Pr. David Silva

Pr. David Silva

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Justiça abre processo contra fundadores da Renascer por evasão de divisas

MPF diz que Estevam e Sônia Hernandes não declararam US$ 56 mil que levaram aos EUA.
A Justiça também aceitou denúncia de falsidade ideológica contra os bispos.

O juiz federal substituto Márcio Rached Millani, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu abrir processo contra Estevam e Sônia Hernandes, fundadores da Igreja Renascer, pelo crime de evasão de divisas e falsidade ideológica.

O juiz, que atua em vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal na segunda-feira passada (28). A reportagem do G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Renascer e aguarda o posicionamento da igreja.

Os bispos da Renascer foram presos no aeroporto de Miami em janeiro de 2007. O casal entrou nos EUA alegando que não portava moeda americana, mas depois admitiu que possuía mais de US$ 10 mil e teve a bagagem revistada. Foram encontrados US$ 56.467 com o casal e um de seus filhos.

Parte do dinheiro estava na capa de uma Bíblia e num porta-CDs. Nos Estados Unidos, eles foram condenados pelo crime de "contrabando de dinheiro" e, atualmente, cumprem pena de reclusão.

Receita Federal

De acordo com a legislação brasileira, tanto na saída, quanto na entrada em território nacional, é obrigatório declarar à Receita Federal o porte de moeda estrangeira em valor superior a R$ 10 mil. Segundo informações obtidas pela Receita Federal, o casal não teria declarado quando embarcou, no Aeroporto de Guarulhos, que portava quantia superior a esse limite, de acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF).

Ainda segundo os procuradores, o sistema da Receita também foi checado e nenhuma declaração foi encontrada.

O MPF ofereceu denúncia contra Estevam e Sônia pelos crimes de evasão de divisas e falsidade ideológica (no caso, refere-se a suposta omissão de informações à Receita). A denúncia, oferecida no final de novembro, foi apreciada e recebida neste mês.

No momento, Sônia Hernandes cumpre pena de reclusão de 140 dias. No mesmo período, Estevam cumpre prisão domiciliar. Após o cumprimento da pena, o casal entra em condicional, que durará dois anos.

Fonte: g1.globo.com

Renascer se diz 'surpresa' com denúncia feita por MPF

Assessoria disse que casal declarou valores junto à Receita Federal.
Justiça irá processar Hernandes por evasão de divisas e falsidade ideológica.


A assessoria da Igreja Apostólica Renascer em Cristo divulgou nota no início da tarde desta quarta-feira (30) informando que desconhecia o inquérito que foi aberto pelo Ministério Público Federal em que o casal Estevam e Sônia Hernandes é acusado pelos crimes de evasão de divisas e falsidade ideológica. Na segunda-feira (28), após a conclusão do inquérito, o juiz federal substituto Márcio Rached Millani, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo aceitou a denúncia do MPF sobre o caso.

De acordo com Renascer, que se disse “surpresa”, “os valores citados,foram devidamente declarados, tendo sido recolhidos todos os impostos a eles referentes, no Brasil”.

Os bispos da Renascer foram presos no aeroporto de Miami em janeiro de 2007. O casal entrou nos EUA alegando que não portava moeda americana, mas depois admitiu que possuía mais de US$ 10 mil e teve a bagagem revistada. Foram encontrados US$ 56.467 com o casal e um de seus filhos.

De acordo com a legislação brasileira, tanto na saída, quanto na entrada em território nacional, é obrigatório declarar à Receita Federal o porte de moeda estrangeira em valor superior a R$ 10 mil. Segundo informações obtidas pela Receita Federal, o casal não teria declarado quando embarcou, no Aeroporto de Guarulhos, que portava quantia superior a esse limite, de acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF).

Ainda na nota, o advogado do casal, Luiz Flávio Borges D`Urso, afirma que a acusação não seria válida uma vez que o casal já fechou um acordo com o governo americano com relação ao dinheiro não-declarado.“A acusação não procede, o que será demonstrado no decorrer da ação, até porque o problema enfrentado pelo casal nos Estados Unidos já foi alvo de acordo no governo americano, o que resultará na resolução definitiva daquele problema, não devendo ter ele qualquer repercussão adicional no Brasil”.

Prisão nos EUA

Após serem presos e julgados nos EUA, Estevam e Sônia Hernandes foram condenados pelo juiz Federico Moreno do Tribunal Federal do Sul da Flórida a cumprir pena intercalada. Estevam Hernandes estava preso do início de agosto até o dia 29 de dezembro de 2007. Eles foram condenados a cumprir cumprir cerca de cinco meses de prisão em regime fechado e mais cinco meses de prisão domiciliar nos Estados Unidos.

A pena foi imposta para ser cumprida de forma intercalada. No dia 20 de agosto, Estevam seguiu para a prisão, enquanto Sônia começava a cumprir prisão domiciliar. No sábado (29), Estevam foi liberado e a bispa seguiu no final desta segunda-feira para o regime fechado. A razão dessa sentença seria manter pelo menos um deles em casa para cuidar dos filhos.

No dia 21, a bispa Sônia Hernandes se apresentou à Justiça dos EUA. A bispa foi encaminhada para prisão em Talhahase, na Flórida, segundo reportagem da TV Globo em Nova York.

Além da prisão, Estevam e Sônia Hernandes pagaram, cada um, multa de US$ 30 mil à Justiça americana. Eles terão ainda que cumprir dois anos de liberdade vigiada contados a partir da data da divulgação da sentença do juiz americano, dia 17 de agosto. Por causa dessa decisão, eles só poderão sair dos EUA com autorização judicial.

Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

MISS É IMPEDIDAD DE PARTICIPAR DE JÚRI DE CONCURSO DE BELEZA POR GOSTAR DE BRUXARIA.

Modelo disse que gostava de tarô.
Para organização do evento, 'leitura do tarô faz parte do oculto'

A miss Stéphanie Conover não poderá ser uma das juradas do concurso de beleza Miss Toronto Turismo por gostar de "bruxaria", segundo definição da organização do evento.

Stéphanie, de 23 anos e vencedora de um concurso de miss no Canadá em 2007, já tinha tudo preparado para fazer parte do júri que decidirá em fevereiro a vencedora do concurso Miss Toronto Turismo, mas recebeu uma carta da organização afirmando que ela tinha sido eliminada por gostar de tarô.

A organização do evento afirmou que a "leitura do tarô e do reiki (uma prática originada no Japão) fazem parte do oculto e não é aceitável por Deus, os judeus, muçulmanos ou cristãos".

A organização reafirmou à imprensa sua decisão através de sua porta-voz, Karen Murray.

"Aceitamos (pessoas de) todas as religiões e todas as nacionalidades, mas as rejeitaríamos se estivessem envolvidas em bruxaria", afirmou.

Aparentemente Stéphanie forneceu detalhes sobre suas crenças quando a organização do concurso de beleza lhe pediu uma pequena biografia.

"Disse tudo o que faço; que sou uma artista, cantora e dançarina. Contei sobre meu trabalho com a caridade e também falei sobre meus hobbies, como escrever canções, tecer, pintar, praticar ioga, reiki e as cartas do tarô", disse Stéphanie ao jornal The Toronto Star.

Para Murray, estas características, especialmente as duas últimas, são suficientes para desqualificar Stéphanie.

"Queremos alguém com os pés na terra, não alguém no lado obscuro ou no oculto", afirmou a porta-voz.

Fonte: www.g1.globo.com

COMO NOS DIAS DE NOÉ

73,3% dos homicídios no Brasil ocorrem em 10% dos municípios.

Estudo foi divulgado pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla).
Proporcionalmente, Coronel Sapucaia (MS) é o município mais violento.

Por CAROLINA JARDON
E
GUSTAVO TOURINHO

Estudo divulgado nesta terça-feira (29) pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla) mostra que a violência no país está concentrada em apenas 10% dos municípios. Os dados da pesquisa "Mapa da violência dos municípios brasileiros 2008", referentes ao ano de 2006, mostram que nada menos do que 73,3% do total de homicídios ocorridos no Brasil foram cometidos nos 556 municípios mais violentos. Atualmente, o Brasil possui 5.564 municípios.

Os dados da pesquisa indicam que esses 10% tendem a ser municípios de grande porte, pois concentram 44,1% da população do país. Se a média nacional de municípios por habitante em 2006 era de 32,6 mil habitantes, a média desses 10% era mais do que quatro vezes superior: 143,9 mil habitantes por município.

Todos os estados brasileiros possuem, pelo menos, um município fazendo parte desse grupo dos 10% dos municípios mais violentos. Excluindo o Distrito Federal (DF), que não possui malha municipal, existem estados em que parte significativa dos municípios integra esse grupo classificado como "crítico" no estudo: é o caso do Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima, todos com 40% ou mais de seus municípios fazendo parte do grupo.

Em outro extremo, os estados do Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina têm menos de 2% de seus municípios participantes do grupo dos 10%.

Mais violento

O estudo da Ritla mostra que Coronel Sapucaia (MS) é o município com a maior taxa média de homicídios do país, levando-se em conta o número de mortes e o tamanho da população. Apesar de terem havido 13 homicídios na cidade em 2006- que ocupava, com dados de 2004, o 3º lugar da pesquisa -, o pequeno tamanho da população (14,6 mil habitantes) faz com que, na média, Coronel Sapucaia ocupe o topo do ranking.

Cidades com maior índice de homicídios por habitante, segundo a Ritla. (Imagem: Editoria de Arte/G1)


A cidade que ocupava o posto de mais violenta do Brasil com dados da pesquisa anterior feita também pela Ritla, Colniza (MT), melhorou seus índices de mortalidade: em 2004, ocorreram ali 18 homicídios, o que coloca a cidade com uma média de 165,3 óbitos por 100 mil habitantes. Já em 2006, Colniza registrou as mesmas 13 mortes violentas que Coronel Sapucaia (MS), mas, como sua população é ainda menor (13,5 mil habitantes), sua média de mortes a cada 100 mil habitantes caiu para 106,4.

A capital de estado que aparece mais mal posicionada no ranking é Recife, com 1375 homicídios. Esse número coloca uma das cidades mais importantes do país em 9º lugar na lista de municípios mais violentos. Segundo dados da pesquisa, ocorrem 90,5 homicídios para cada 100 mil habitantes recifenses.

Além de Coronel Sapucaia (MS), Colniza (MT) e Recife, fazem parte da lista de 10 cidades mais violentas Itanhangá (MT), em 3º lugar; Serra (ES), em 4º; Foz do Iguaçu (PR), em 5º; Tailândia (PA), em 6º; Guairá (PR), em 7º; Juruena (MT), em 8º; e Tunas do Paraná (PR), em 10º.

Números absolutos

A cidade em que o número absoluto de homicídios foi maior em 2006 é São Paulo, com 2.546 mortes. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 2.273. Recife está em 3º, com 1.375 homicídios.

Em 10 anos (1996-2006), o número total de homicídios registrados em todo o Brasil passou de 38.888 para 46.660, representando um aumento de 20%, levemente superior ao crescimento da população, que, segundo a pesquisa, foi de 16,3% no mesmo período.

Cidades com maior número de homicídios em números absolutos (Imagem: Editoria de Arte/G1)


Os dados do estudo mostram que o número de homicídios registrou um crescimento regular até 2003, com aumentos elevados em torno de 4,4% ao ano. Já em 2004, essa tendência história se reverte de forma significativa: o número de homicídios cai 5,2% em relação a 2003, fato diretamente ligado, para os responsáveis pelo estudo, à política de desarmamento desenvolvida pelo governo federal naquele ano.

Nos anos seguintes, as taxas de homicídios continuaram caindo, mas em um ritmo menor, segundo a pesquisa. Dessa forma, entre 2003 e 2006, as quedas anuais são da ordem de 2,9%, fato também atribuído, pelo estudo, às políticas de desarmamento, incluindo o resultado do referendo, favorável à entrega das armas de fogo por parte da população.

Metodologia

A última edição do "Mapa da violência dos municípios brasileiros" foi publicada em 2007, mas continha apenas informações e indicadores de mortalidade coletados até 2004. Como o Ministério da Saúde disponibilizou os dados até 2006, a Ritla decidiu elaborar uma nova pesquisa. O estudo classifica a violência em três pontos: acidentes de transportes, homicídios e óbitos por uso de armas de fogo.

Produzido a cada dois anos desde 1998, o estudo analisa a situação e a evolução da violência nas 27 capitais e nas 10 regiões metropolitanas. Recentemente, um novo fenômeno chamou a atenção dos pesquisadores: se até 1999 os pólos de violência eram as grandes capitais e metrópoles, depois disso observou-se o deslocamento da violência para o interior dos estados.
(Fonte: www.g1.globo.com).

Como nos dias de Noé, em que o homem deu vida aos maus desígnios do seu coração corrompido pela semente do mal, a situação do mundo hodierno, rebelde e pecaminoso não é diferente. A raça humana, vivendo cada dia que passa distante do Senhor, está caminhando a passos largos para a destruição!

Estes altos índices de violência é uma minúscula amostra do que está acontecendo no mundo e demonstra claramente a dura realidade da vida humana distante do seu criador, além sinalizarem à volta do Senhor Jesus; pois assim como no relato dos dias de Noé, conforme Gênesis 6, que diz:

“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente.Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.” (gn. 6.5-8).

Em que o homem não deu ouvidos à voz do Deus que, por meio de Noé, conclamava o povo ao arrependimento e ao retorno à sanidade, para que o mundo não fosse destruído, devido à tamanha maldade dos corações pervertidos pelo pecado – e assim ocorreu, quando o Dilúvio destruiu todos os seres viventes deste planeta; exceto oito pessoas, Noé e sua família – semelhantemente irá acontecer com esta geração, diz a Palavra, com uma diferença: desta feita será com fogo e não com água; se ela não se render ao Senhor Jesus:

“ Mas os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (II Pe. 3.7).

E, assim como aconteceu naqueles dias, em que Deus encontro um homem que estava na brecha e este acho graças aos olhos de Deus, seja com você nestes dias: Ache graça aos olhos do Pai!

Pr. David Silva.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Sexóloga muçulmana fala de religião e sexo na TV e diz 'curar' gays

Com o slogan 'façam sexo por Alá', Heba Kotb tira dúvidas ao vivo na TV.

Em entrevista ao G1, ela disse que 'curou gays' em seu consultório.

Por GIOVANA SANCHEZ


A sexóloga egípcia, com família (Foto: Reprodução/arquivo pessoal)

Ela se diz uma muçulmana conservadora, usa véu e reza cinco vezes por dia. Toda semana, no entanto, Heba Kotb aparece na rede de TV Al Mehwar, do Egito, para falar sobre sexo no islamismo. Durante uma hora, ela, que alega ser a primeira muçulmana doutora em sexologia do mundo árabe, tira dúvidas de seus telespectadores sobre as questões mais diversas envolvendo o tema, como masturbação, ejaculação precoce e frigidez.

Para ela, o sexo é um “presente de Alá” e o homossexualismo, “uma doença que pode ser curada”.

Aos 40 anos, Heba atende homens e mulheres em seu consultório, no Cairo, e, em entrevista ao G1 por telefone, se diz feliz por “poder ajudar tantos casais a serem mais felizes”.

Apesar de reconhecer que o tabu em relação ao assunto permanece, ela diz que hoje as mulheres não vêem mais o sexo como sendo um tema predominantemente masculino.
“Elas estão se interessando mais e procurando saber como ter mais prazer com seus maridos”, afirma a médica.

Ela conta que a maioria das queixas que recebe são relativas à dificuldade de alcançar o orgasmo, no caso feminino, e à ejaculação precoce, no caso masculino.
“Eu sempre digo que todos sabem como fazer filhos, mas a questão é como saber aproveitar isso direito.”

Seu site e seu programa são voltados principalmente para o público feminino, que costuma ser menos independente nos países de religião muçulmana de que em países ocidentais. Até a semana passada, por exemplo, as sauditas não podiam se hospedar em nenhum hotel sem a presença de um homem da família. Elas ainda são proibidas de dirigir, votar e de assumir qualquer cargo jurídico – por serem consideradas “sensíveis demais para julgar”.


A sexóloga Eba Kotb recebe diploma da Academia Americana de Sexologia Clínica (Foto: Reprodução/arquivo pessoal)

O primeiro programa da "Dra. Ruth", o "Big Talk" (Conversa Aberta), não veio sem críticas. Religiosos e até autoridades mais conservadoras criticaram duramente o fato de uma mulher falar de sexo na TV. Mas ela é otimista. “Eu esperava mais críticas. Sei que cada um tem sua opinião, mas no geral acho que fui bem recebida.”

Gays curados

Para a doutora Heba, há algumas práticas que não estão de acordo com o Islã e outras que são verdadeiras doenças. A masturbação, por exemplo, é condenada. “Eu encorajo as mulheres a conhecerem seus corpos, a não serem tímidas com seus parceiros, mas de forma alguma isso inclui masturbação. Acredito que essa seja uma prática desnecessária.”

Já a homossexualidade é considerada uma doença por Heba. “Já recebi pacientes homossexuais que foram tratados, que passaram a olhar para uma mulher e desejá-la. Acredito que seja uma doença e que tenha tratamento.”

Falta informação

Com quase 15 anos de experiência, o que mais chama atenção da médica nem é tanto a timidez ou a falta de diálogo entre os casais.

“O que percebo é que falta informação. E isso resolveria muito dos problemas que vejo. Não há nada de errado com a nossa cultura. Temos um problema informacional.”

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/

domingo, 27 de janeiro de 2008

PESQUISAS DESMONTAM CHAVÕES SOBRE RELIGIÃO

BRASIL (*) - Uma pesquisa da revista "Veja", feita em parceria com a CNT/Sensus, revelou que seis de cada dez brasileiros jamais votariam, sob nenhuma circunstância, num candidato ateu ao Palácio do Planalto.

A informação desmonta chavões politicamente corretos e lançamentos editoriais festejados que, vez por outra, anunciam a morte de Deus e o advento da “racionalidade”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso experimentou na carne as conseqüências do ateísmo real ou atribuído. Jânio Quadros, não obstante a rejeição que carregava, levou a Prefeitura de São Paulo. E FHC, ao que parece, não esqueceu a lição.

Em maio do ano passado, o instituto Datafolha fez pesquisa sobre a religiosidade por ocasião da visita ao País do papa Bento XVI. O levantamento, citado pelo jornalista André Petry em matéria da "Veja", revelou a robustez da fé brasileira: 97% disseram acreditar na existência de Deus, 93% informaram crer que Jesus Cristo ressuscitou depois de morrer crucificado e 86% admitem que Maria deu à luz sendo virgem.

Alguns setores da imprensa, no entanto, num surpreendente exercício de autismo, continuam produzindo pautas e escrevendo para uma sociedade supostamente agnóstica. A busca de Deus é um fato sociológico. Jornalistas competentes, imunes ao vírus da superficialidade, sabem decifrar o fenômeno religioso. Outros, reféns de um sectarismo anacrônico, sucumbem à patologia dos chavões.

O domínio da tecnologia e os notáveis avanços da ciência devem ser comemorados. Mas não explicam quase nada. O homem só consegue encontrar o seu eixo na mágica contemplação de um paradoxo: a misteriosa força do Menino desvalido que descansa na manjedoura. A vida pode parecer uma charada. Decifrar o seu código exige uma lógica diferente. E é precisamente isso que as pessoas intuem.

Certa vez, Hans Küng, ex-teólogo católico e expoente da minoria contestatária ao papado, foi curiosamente interpelado por um pastor protestante. “Tudo o que o senhor pede para o catolicismo - abolição do celibato, ordenação de mulheres, etc. -”, sublinhou o pastor, “nós já temos. Como é possível, então, que os nossos templos estejam muito mais vazios que as igrejas católicas?” Küng não conseguiu esboçar nenhuma resposta. A realidade dos fatos desnudou a inconsistência das suas teorias teológicas.

Jovens buscam princípios

Deus, os pais, anjos e milagres são campeões de credibilidade no mundo dos adolescentes. Os dados, revelados em várias pesquisas feitas por institutos europeus, confirmam a tendência mundial. Após décadas de liberação dos costumes, toda uma geração de cinqüentões assiste, atônita, a uma contra-revolução moral protagonizada por seus filhos e netos.

A religião, sintoma de alienação na geração do oba-oba, ganha espaço no mundo dos jovens. Entre os surfistas, por exemplo, cresce o número de adeptos do uso de medalhinhas, escapulários e crucifixos. O novo mapa da juventude, embora pouco divulgado, não é novidade para quem mantém contato com o universo estudantil. A mudança de comportamento não é fogo de palha.

É sólida e consistente. Em casa deixou de rotular os pais de caretas para buscar neles a figura do companheiro. No relacionamento com o sexo oposto, surpreende o número dos que manifestam o desejo de manter um vínculo firme e fixo. Poucos, muito poucos, caracterizam sua ligação afetiva como descomprometida.

A juventude real está identificando valores como respeito, amizade, amor. Há uma demanda reprimida de âncoras morais e de normalidade. O fenômeno não é só nosso. É universal. Convencidos de que “o verdadeiro amor espera”, inúmeros casais de namorados nos Estados Unidos se comprometem a viver a castidade até o dia do casamento. “Guarde o sexo para o casamento!” O mote, cantado em ritmo de rap, avança como uma onda no meio estudantil norte-americano.

Fundamentalismo? Restauração neoconservadora? Talvez uma rebelde tentativa de recompor a afetividade dilacerada pela frieza da indústria do sexo. Quem sabe uma nova atitude, mais consciente e amadurecida, que a mídia aparenta desconhecer. A nova tendência comportamental, embora influenciada pelo fantasma da aids, tem raízes mais profundas.

Mudança

Os filhos e os netos da permissividade sentem uma aguda nostalgia de valores. As décadas da revolução sexual produziram muito sexo e pouco amor. O relacionamento descartável deixou o travo do vazio. Agora, o auê vai sendo substituído pelo sentido do compromisso. A juventude real, não a de proveta, imaginada por certa indústria cultural, manifesta uma procura de firmeza moral. Aspira, ao contrário do que se pensa, ao conselho seguro e ao estabelecimento de limites. Não quer a concessão da velhice assanhada. Espera, sim, a palavra que orienta.

O tema da sexualidade, puritanamente evitado pela geração que se formou na caricata moral dos tabus e das proibições, explodiu, sem limites, na síndrome do sexo descartável e das drogas. O terceiro milênio, no entanto, não será conservador na acepção pejorativa que a prostituição semântica impôs ao termo. Será, estou certo, um período de recuperação do equilíbrio e de instauração do verdadeiro humanismo.

Freqüentemente, em seminários e reuniões profissionais, discutimos caminhos para conquistar leitores jovens. Falta-nos, talvez, o bom senso de ouvir o jovem real. Por outro lado, transmitimos informação religiosa de baixa qualidade técnica e carregada de moldes agnósticos para um público majoritariamente crente. Produzimos pautas para uma juventude que não existe, exceto na nossa cabeça e nos nossos preconceitos. Resultado: perdemos leitores.

As pesquisas derrubam estereótipos e transmitem recados interessantes.
Vale uma reflexão.

Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia E-mail: difranco@ceu.org.br


Texto publicado no jornal "O Estado de S.Paulo", em 14/01/08

Fonte:http://www.estadao.com.br/
http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=4172

ALVO DE VANDALISMO, TOTEM RELIGIOSO VOLTA A SER ASSUNTO

Em Sorocaba, painel na av. Marginal é pichado com tinta verde e será pintado de novo.

BRASIL Na madrugada de ontem (23/01) o totem religioso instalado numa das entradas de Sorocaba, na avenida Dom Aguirre, foi alvo de vandalismo. A pichação ocorreu na mesma semana em que o monumento, onde existe a inscrição “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo”, motivou uma manifestação que solicitou a alteração da frase.

Até a tarde de ontem a autoria do ato de vandalismo não havia sido identificada, mas já nas primeiras horas da manhã funcionários da prefeitura pintaram o totem com a cor amarela original para encobrir a tinta verde jogada durante a madrugada. A prefeitura informa que a inscrição original será pintada novamente ainda nesta semana, sem alteração do seu conteúdo.

Repúdio

Marcelo Bodelon Filho, que na segunda-feira juntou-se a amigos e promoveu um manifesto contra o totem, afirma que o vandalismo é inaceitável. “Embora alvo de insatisfação, o totem é um bem público e não pode ser danificado. Isso é crime e não deve ser incentivado”, disse o comerciante.

Durante a manifestação, Marcelo e pelo menos mais quatro pessoas cobriram o totem com uma lona onde estava escrita a frase “Sorocaba respeita e acolhe todas as religiões”. Sob o risco de prisão, os idealizadores retiraram a faixa, horas mais tarde. Para os manifestantes, a inscrição oficial não é democrática e impõe uma crença, desrespeitando as religiões que não reconhecem a figura de Jesus Cristo.

No período em que esteve fixada, a lona atraiu desde guardas municipais que foram enviados pela prefeitura até representantes de igrejas que se irritaram com a iniciativa. O totem foi instalado em 2006, a pedido do vereador Carlos Cezar (PTB), ligado à comunidade evangélica em Sorocaba.

Polêmica desde a origem

Segundo a assessoria da prefeitura, a instalação do totem atendeu reivindicação das comunidades católica e evangélica, as duas maiores de Sorocaba. O vereador Carlos Cezar (PTB) foi quem fez o requerimento na Câmara para a instalação do painel.

A polêmica em Sorocaba envolvendo o monumento, no entanto, está presente desde a sua concepção. Pouco depois de instalado, em dezembro de 2006, o totem foi coberto. Isso porque o Conselho de Pastores havia pedido a inscrição “Sorocaba pertence ao Senhor Jesus”, mas a Igreja Católica discordou e pediu que a palavra “Cristo” fosse acrescentada ao final da frase, o que foi atendido pela prefeitura.

Apesar de desagradarem algumas pessoas, os totens religiosos estão presentes em várias cidades do Estado, dentre elas Itu, onde existe a inscrição “Jesus é o Senhor da cidade de Itu.”

Fonte: http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=158&mat=110701
http://www.meg.org.br/wmview.php?ArtID=259

PAINEL ESCRITO "SOROCABA É DO SENHOR JESUS" GERA POLÊMICA

BRASIL (*) - Na última segunda-feira (20) um manifesto pacífico atraiu guardas municipais e gerou revolta em alguns cristãos em Sorocaba. Um grupo de pessoas cobriu com uma lona um totem – situado na avenida Dom Aguirre – onde está impressa a frase "Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo". Por cima da lona foram colocados os dizeres: "Sorocaba respeita e acolhe todas as religiões".

O totem foi coberto às 13 horas e, meia hora mais tarde, a primeira equipe da Guarda Municipal chegou, inicialmente para averiguar o que ocorria.

Pouco depois, um homem ligado a uma igreja – mas que não se identificou – entrou em atrito com os manifestantes, que foram obrigados a descobrir a placa sob o risco de serem detidos e levados para a delegacia. O grupo informou que não sabe se recolocará a faixa.

"Não classificamos isso como protesto, mas sim como uma correção. É apenas uma forma de tornar esse monumento mais democrático, uma vez que nem todas as religiões reconhecem a figura de Jesus. Não somos contra Jesus, mas é falta de respeito impor uma crença. A liberdade de escolha deve ser prioridade numa democracia", disse o comerciante Marcelo Bodelon Filho, um dos organizadores do ato. Ao todo, cerca de 30 pessoas colaboraram no rateio para o pagamento da faixa.

Vereador critica atitude

O vereador Carlos Cezar (PTB) foi quem fez o requerimento para a instalação do totem ao prefeito Vítor Lippi, que em dezembro de 2006 autorizou sua colocação. O vereador classificou o manifesto como um ato de desrespeito à comunidade cristã.

"O totem não visa criar uma guerra religiosa. Eles cometeram um crime contra um bem público. De maneira alguma o totem é uma forma de impor uma religião", afirma.

Segundo a assessoria da Prefeitura, a instalação do totem atendeu a uma reivindicação das comunidades católica e evangélica, as duas maiores de Sorocaba. Em nota, a assessoria declara que a prefeitura aceita debater o assunto, desde que haja contato por parte dos interessados.

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=4172
http://www.meg.org.br/wmview.php?ArtID=259

O PAÍS DA FOME E DA PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS


Entre uma população que passa fome, os cristãos da Coréia do Norte seguem sofrendo uma dura perseguição que parece se acirrar cada vez mais, segundo Vito del Prete, secretário-geral da Pontifícia União Missionária (PUM).

"Os que podem fogem para a China", disse ele. Além disso, "toda a população sofre com a fome, não tem condições de saneamento e está sujeita à opressão de um regime totalitário onde se negam os direitos humanos fundamentais".

Resultado da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coréia, a península coreana está dividida entre Norte e Sul, "duas nações muito diferentes e por longo tempo hostis", – recorda del Prete. "Uma é comunista e filo-chinesa, a outra é capitalista e filo-americana".

Após a derrota do império japonês em 1945, a península separou-se em uma área de ocupação soviética – ao norte do paralelo 38 – e uma área de ocupação norte-americana – ao sul do paralelo 38 – que estão ainda formalmente em estado de guerra.

Vito del Prete situa uma primeira aproximação entre Coréia do Norte e do Sul no ano 2000, quando foi acolhido em Pyongyang o presidente sul-coreano Roh Moo-hyun por seu colega norte-coreano Kim Jong Il. Suscitaram-se ali grandes esperanças por uma reconciliação nacional.

União do Norte e o Sul

"Inclusive alguns jornais escreveram que se havia instaurado a paz entre a Coréia do Norte e a do Sul. De fato, para todos os efeitos, constituem um único país", – disse o secretário do PIME.

A população se considera coreana, a língua falada se considera simplesmente língua coreana e ambos os Estados afirmam representar toda a Coréia.

"Lamentavelmente, aqueles sinais de esperança parecem fraturados por muitos motivos, especialmente pela vontade da Coréia do Norte de dotar-se de armas nucleares", denuncia.

Contudo, "ultimamente o abandono do projeto nuclear contribuiu para reanimar o processo de paz e de reconciliação, possível somente – indica – se as duas Coréias antepuserem a seus interesses particulares o bem das respectivas populações, reconhecendo e respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana".

Convocação aos cristãos

O secretário chama atenção para o grande papel que os cristãos coreanos têm a desempenhar : "São chamados a anunciar a unidade da família de Deus e a trabalhar pela reconciliação e a unidade desta população dividida e em conflito".

"Devem introduzir nas raízes de sua sociedade os valores evangélicos de solidariedade, de não-violência, de perdão" – acrescenta ele –, " e devem superar as divisões".

Coréia do Norte – 23 Novembro 2007 - 13:56

Fonte: http://www.meg.org.br/

ÍNDICES MISSIONÁRIOS




Maurícia (África):
População: 1,2 milhões
Não-cristãos: 67,1%
Maioria hindu; minoria cat
Cristãos: 32,9%
Evangélicos: 7,9%

Togo (África):
População: 4,6 milhões
Não-cristãos: 49,3%
Maioria crenças locais; cr
Cristãos: 50,7%
Evangélicos: 9%

Costa do Marfim (África):
População: 14,8 milhões
Não-cristãos: 68,2%
Maioria muçulmana; minoria
Cristãos: 31,8%
Evangélicos: 9,2%

Chade (África):
População: 7,7 milhões
Não-cristãos: 72,2%
Maioria muçulmana; cristã
Cristãos: 27,8%
Evangélicos: 13,5%

Congo, República do (África):
População: 2,9 milhões
Não-cristãos: 8,7%
Maioria cristã; animista;
Cristãos: 91,3%
Evangélicos: 13,8%

Marrocos (África):
População: 28,2 milhões
Não-cristãos: 99,9%
Maioria muçulmana
Cristãos: 0,1%
Evangélicos: 0%

Comores (África):
População: 0,6 milhões
Não-cristãos: 99,2%
Maioria muçulmana sunita
Cristãos: 0,8%
Evangélicos: 0,1%

Serra Leoa (África):
População: 4,9 milhões
Não-cristãos: 88,3%
Maioria muçulmana; crenças
Cristãos: 11,7%
Evangélicos: 3,3%

Madagáscar (África):
População: 15,9 milhões
Não-cristãos: 37,2%
Maioria seitas indígenas;
Cristãos: 62,8%
Evangélicos: 8,8%

Namíbia (África):
População: 1,7 milhões
Não-cristãos: 20,1%
Maioria cristã; crenças lo
Cristãos: 80%
Evangélicos: 10,3%

Gana (África):
População: 20,2 milhões
Não-cristãos: 36,5%
Maioria cristã; minoria mu
Cristãos: 63,6%
Evangélicos: 14,8%

África do Sul (África):
População: 40,4 milhões
Não-cristãos: 26,5%
Maioria cristã; minoria an
Cristãos: 73,5%
Evangélicos: 19,3%

Etiópia (África):
População: 62,6 milhões
Não-cristãos: 35%
Maioria muçulmana; ortodox
Cristãos: 65%
Evangélicos: 19,7%

Fonte: http://www.meg.org.br/

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ESTUDOS REVELAM O PODER DA ORAÇÃO NA CURA DE DOENÇAS

Tiago 5: 13-18
13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

Este estudo foi conduzido pelo Dr. Randolph Byrd, um especialista de doenças do coração do Hospital Geral de San Francisco, EUA.

O Dr. Byrd escolheu 400 pacientes que foram admitidos à unidade de tratamento intensivo de doenças do coração. Ele dividiu essas pessoas em 2 grupos: um grupo recebeu cuidados médicos rotineiros do hospital, chamados de "grupo de controle"; o segundo grupo recebeu não somente cuidados médicos rotineiros, mas também orações; esses foram chamados de "grupo de orações."

Para eliminar qualquer preconceito de seleção, ele deixou um computador determinar quais pacientes iriam fazer parte de cada grupo. As pessoas que se reuniram para orar pelo grupo de orações receberam apenas o nome dos pacientes e informações básicas sobre sua condição médica. Todos os pacientes, pertencendo a ambos grupos, assinaram um formulário de autorização, no qual foram informados da possibilidade de que poderiam ou não receber orações em seu favor. Desta forma, nenhum dos pacientes sabia com certeza se estava recebendo orações em seu favor ao mesmo tempo, assim todos tiveram chances iguais.

Todos os pacientes, seus amigos e parentes tiveram liberdade para orar por si próprios, caso o desejassem. Nenhuma sugestão foi dada de que deveriam orar por si mesmos.

Estes sendo grupos grandes, todos os fatores de chance se igualariam para se realizar uma comparação estrita entre o grupo de orações e o grupo de controle. Isso possibilitou aos pesquisadores estudar objetivamente o efeito das orações adicionais que foram realizadas pelo hospital.

Além disso, nem os funcionários do hospital, nem os pacientes sabiam quem estava recebendo orações. Isso é muito importante em um estudo científico, porque se os pacientes sabem ou descobrem sobre tais diferenças, então, sem dúvida alguma, eles podem melhorar ou piorar devido ao efeito placebo.

Por exemplo, a pessoa que está recebendo orações em seu favor, pode adquirir um estímulo psicológico extra, enquanto o outro que sabe que não está recebendo orações, pode se sentir destituído de algo que teria o potencial para sua melhora.

Da mesma forma, é importante que os funcionários do hospital não saibam qual paciente está participando em determinado grupo. Sem dúvida, se um membro do grupo de tratamento sabe da composição dos grupos, ele pode dar aos pacientes tratamento preferencial, dar mais atenção, ou passar, sem intenção, seu entusiasmo e esperança ao paciente. De acordo com as exigências de um estudo despreconceituoso e objetivo, todos os requerimentos foram observados.

Resultados do Estudo

O Dr. Byrd descobriu que o grupo que recebeu orações se saiu muito melhor do que o grupo que não havia recebido orações. Vários benefícios foram notados no grupo que recebeu orações. Eles tiveram menos probabilidade de desenvolver falha congestiva do coração e edema pulmonar, no qual os pulmões ficam cheios de fluído; eles tiveram 5 vezes menos a necessidade de usar antibióticos; apenas alguns tiveram que usar ventiladores e receber respiração artificial; apenas uns poucos desenvolveram pneumonia ou tiveram enfartos. Todos os benefícios mencionados acima foram estatisticamente significativos.

Oração Direta x Oração Indireta

Estudos seguindo estritos padrões de análise também foram realizados comparando a eficácia dos vários tipos de orações. Um destes estudos foi realizado pela Fundação Spindrift em Salem, Oregon, que se especializa nos estudos da oração.

Para o propósito deste estudo, orações foram classificadas em 2 tipos; a "oração direta" e "oração indireta." Vamos ver a definição dos dois tipos.

Uma oração direta tem um desejo específico e um resultado específico em mente.
A oração indireta é somente o conhecimento da existência da pessoa que irá receber a oração. Esta oração é simplesmente para manifestar o melhor potencial daquele indivíduo, ou para que o melhor resultado aconteça para aquela pessoa. A oração indireta é a oração do tipo "seja feita a tua vontade."

Este estudo foi também realizado com a germinação de sementes. As sementes que receberam orações sempre germinaram mais que as sementes que não receberam nenhuma oração, e as sementes que receberam orações indiretas germinaram mais do que as sementes que receberam orações diretas.

A Fundação Spindrift concluiu que os dois tipos de oração trazem benefícios, mas que as orações indiretas foram de 3 a 4 vezes mais efetivas.

Fonte: http://www.mensagens.org/o-poder-da-oracao/

APRENDENDO A ORAR EFICAZMENTE

Mateus 6: 5-8

5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Se você está em dúvida sobre como fazer uma oração, aqui seguem algumas instruções:

Se o Pai sabe o que nos é necessário antes que peçamos, porque temos que orar? A resposta é bem simples: Nós precisamos exercitar a nossa fé antes de receber certas bênçãos. Exercendo fé nós crescemos espiritualmente e nos tornamos fortes para vencer os desafios da vida. Exercendo fé, estaremos mais receptivos às bênçãos de Deus, quando as recebermos, e reconheceremos Sua mão em todas as coisas.

Se você estiver orando individualmente, você usará expressões no singular como: "Agradeço, peço, me ajude, me abençoe, etc." Se você estiver orando junto com o seu cônjuge, na presença dos filhos, ou de outras pessoas, você usará expressões no plural como: " Agradecemos, pedimos, nos ajude, nos abençoe, etc."

Embora cada pessoa possa orar de maneiras diferentes existem alguns passos fundamentais que devem ser observados. Em primeiro lugar, a oração é uma comunicação com Deus e, portanto, deve ser tratada como uma conversa sincera aonde você explica os seus mais profundos sentimentos ao Senhor.

Para iniciar uma oração você começa invocando Aquele com quem você quer conversar:

Pai Celestial...

Ao iniciar uma oração é sempre importante lembrar de Agradecer pelas coisas boas que você tem.

"Obrigado por minha vida, pela minha família, por todas as bençãos que tenho recebido, etc..."

Deus ama e abençoa as pessoas que tem um coração grato, por isso é muito importante desenvolvermos um espírito de gratidão.

Depois de agradecer devemos Pedir o que necessitamos.

"Me abençoe para que eu seja mais humilde, me ajude a encontrar sabedoria para resolver meus problemas conjugais, abençoe o João que está no hospital neste momento para que se recupere logo, etc..."

Enfim, existem muitas coisas que você pode agradecer ou pedir. Uma oração pode ser rápida ou pode demorar horas. O importante é sempre lembrar de falar de dentro do seu coração, não só com os lábios usando palavras repetitivas. Para o Senhor o que importa é a sinceridade, muitas vezes não é preciso nem orar em voz alta, podemos orar em pensamento a ainda assim recebermos ajuda celestial.

Fomos instruídos a orar ao Pai, em nome de Cristo. Portanto é fundamental orar desta forma. É a maneira que Cristo ensinou. Para encerrar a sua oração diga:

Em nome de Jesus Cristo, Amém.

Fonte:http://www.mensagens.org/o-poder-da-oracao/

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

COMO SALVAR SUA FAMÍLIA DE RUÍNAS E DESTRUIÇÃO

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8).

A Bíblia nos diz muito claramente que nos últimos dias a igreja de Jesus Cristo enfrentará a ira de um diabo totalmente enfurecido. Satanás sabe que seu tempo está acabando, e seu maior desejo é devorar o povo de Deus. “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12.12).

Para quem o diabo direcionará sua ira? Seu alvo são as famílias, tanto cristãs como não cristãs, no mundo inteiro. Ele está rugindo como leão esfomeado e atacando lares para devorá-los. Seu propósito infernal é destruir casamentos, alienar filhos, contrapor membros familiares uns contra os outros. Sua estratégia é simples: ele procura trazer ruína e destruição a todo lar que puder.

Jesus referiu-se a esta obra demoníaca quando descreveu Satanás: “Ele foi homicida desde o princípio” (Jo 8.44). De fato, podemos ver o plano destrutivo do inimigo desde quando alvejou a primeira família. Foi o diabo que entrou em Caim e o convenceu a matar seu irmão, Abel.

E este homicida ainda está trabalhando. Os últimos anos revelam este fato de formas horrendas. Há pouco mais de quatro anos, o inimigo entrou em dois garotos adolescentes no estado norte-americano do Colorado, e instigou-os a invadir um colégio com intenções malignas. O mundo ficou atônito diante da selvagem matança que praticaram naquela escola. Atiraram numa garota à queima-roupa enquanto estava de joelhos, orando, uma moça que conheciam e que era respeitada por todos. Quem, além de Satanás, os poderia ter impulsionado a isto?

Um ano depois, Kathleen Hagen, uma pioneira no campo da urologia, formada em Harvard, entrou sorrateiramente no quarto dos seus idosos pais na cidade de Chatham, New Jersey, e os asfixiou com travesseiros. O pai tinha 92 anos e a mãe, 86. Ela, então, continuou na casa durante vários dias, ignorando os cadáveres no quarto. Ao ser presa, parecia confusa e desgrenhada, porém sem qualquer remorso pelo que fizera. Os psicólogos não souberam como explicar por que uma mulher culta asfixiaria seus pais e, depois, continuaria com sua vida como se tudo fosse normal.

Há poucos anos, o jornal The New York Times publicou uma reportagem perturbante sobre o número cada vez maior de pais frustrados que estão levando seus filhos a um tribunal para entregá-los voluntariamente à custódia do Estado, para colocar em programas de assistência juvenil. Simplesmente, não conseguem mais controlá-los. Em um dos incidentes, o juiz perguntou à mãe se não preferia levar sua filha de volta para casa. Quando a mãe, demonstrando evidência de esgotamento, respondeu que não, a filha caiu em soluços incontroláveis.

As tragédias que atormentam famílias hoje são inacreditáveis. E não estão acontecendo apenas na América. Em outros lugares no mundo, o diabo enfurecido está trazendo destruição em todo lugar que puder (no Brasil há muitos exemplos igualmente horrendos, como, por exemplo, do assassinato do casal von Richthofen em outubro de 2002, em São Paulo, a mando da própria filha). E ele não se saciará enquanto não devorar todas as famílias que estiverem no seu caminho.

Muitas famílias cristãs estão sendo abaladas, também, por caos, tristeza e dor. A devastação demoníaca está chegando de muitas formas: através do divórcio, de filhos rebeldes, de correntes de vícios de todas as espécies. Entretanto, o resultado é sempre o mesmo: uma família, antes feliz e tranqüila, é dilacerada, separada e devorada.

Vi tudo isto em primeira mão durante os mais de quarenta anos em que estive envolvido no ministério de recuperação de viciados (Desafio Jovem). Viciados em drogas e alcoólatras chegavam aos centros de recuperação para receber ajuda. Era uma alegria ver aqueles homens e mulheres destruídos sendo maravilhosamente convertidos e libertos da sua escravidão. Jesus sobrenaturalmente os transformava em novas criaturas.

Um dos sinais mais fortes de uma genuína conversão era quando começavam a perceber o que Satanás lhes havia roubado. Como viciados, não haviam se importado de perder família, cônjuge, filhos ou pais. Sua única preocupação era como obter as drogas, ou o álcool. Mas agora choravam copiosamente sobre o que haviam perdido.

Era trágico, devastador. Em tais momentos, dava para ver claramente a extensão do poder destruidor de Satanás sobre aquelas famílias. Na verdade, a maior tragédia nunca era o mal que o vício fazia aos corpos devastados, produzindo semblantes vazios e perturbados. Pelo contrário, era o que fora roubado deles: um cônjuge, um filho, um futuro. Ainda pior era o que fora roubado dos filhos destas pessoas: uma chance de ser criado num lar temente a Deus, de conhecer o amor de Jesus, de ser amado e nutrido por pais amorosos, de ser ensinado pelo exemplo a viver para o Senhor.

O Que Fazer?

Chega uma hora quando as circunstâncias da vida vão além da esperança humana. Não há conselho, nem médico nem remédio que possa trazer a solução. A situação tornou-se impossível. E requer um milagre, senão tudo acabará em ruína.

Em tais momentos, a única esperança que resta é que alguém faça contato com Jesus. Alguém precisa conseguir seu ouvido, sua atenção. Não importa quem seja, o pai, a mãe ou o filho. Aquela pessoa precisa tomar a responsabilidade de fazer conexão com Jesus. E precisa ser determinada: “Não vou sair enquanto não ouvir do Senhor. Ele precisa me dizer: ‘Está feito. Agora pode voltar para casa.’ ”

No evangelho de João, encontramos uma família que estava neste tipo de crise. “Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum” (Jo 4.46). Esta era uma família distinta, da classe nobre, mas havia um espírito de morte nela. Alguém naquela casa perturbada soube a respeito de Jesus e ouviu sobre seu poder miraculoso. E chegou a notícia, de alguma forma, que Cristo estava em Caná, a uns quarenta quilômetros de distância. Em desespero, o pai tomou sobre si o encargo de fazer contato com o Senhor. A Escritura diz: “Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele” (v. 47).

Através dos anos, dezenas de mães na nossa igreja têm vindo, chorando sobre suas famílias devastadas. Talvez o marido abandonou a família, ou o filho estava na prisão, ou a filha se tornara prostituta para sustentar seu vício de drogas. Muitas vezes, a mãe era a última esperança que a família tinha de chegar a Jesus. Então ela assumia o encargo da intercessão. E se determinava a orar até que o Senhor lhe desse libertação.

O oficial de João 4 tinha este tipo de determinação. E ele conseguiu chegar à presença de Jesus. A Bíblia diz que ele “lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte” (v.47). Que quadro maravilhoso da verdadeira intercessão! Este homem deixou tudo de lado e buscou ao Senhor para que lhe desse uma palavra.
No entanto, Jesus respondeu à sua súplica da seguinte forma: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” (v.48). O que Jesus quis dizer com isto? Ele estava dizendo ao oficial que uma libertação milagrosa não era sua maior necessidade. Na verdade, a questão número um era sua fé. Pense sobre isto: Jesus poderia ter entrado na casa daquele homem, colocado as mãos sobre o filho moribundo e o curado. Contudo, tudo que esta família saberia a respeito de Jesus era que fazia milagres.

Cristo desejava mais para este homem e sua família. Queria que cressem que ele era Deus em carne. Por isto, disse com efeito ao oficial: “Você crê que está suplicando a Deus para resolver esta necessidade? Você crê que sou o Cristo, o Salvador do mundo?”

O oficial respondeu: “Senhor, desce, antes que meu filho morra” (v.49). Neste ponto, Jesus deve ter visto fé neste homem. Porque depois lemos: “Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive” (v.50).

Infelizmente, muitos crentes vão embora antes de ouvirem qualquer coisa de Jesus. Mas este homem foi embora em fé. Qual era a diferença? Ele havia recebido uma palavra do Senhor. Buscara a Deus e esperara nele em fé. E estava decidido a não ir embora até que recebesse uma promessa de vida. “O homem creu na palavra de Jesus e partiu” (v.50).

Orando Pelos Familiares

A igreja de Jesus Cristo deve estar ocupada em ganhar almas. Oramos por nações perdidas, por avivamento em nossas cidades, por nossos vizinhos não convertidos. Dou graças a Deus pelo povo que faz esta obra vital.

Porém, quero perguntar-lhe: Quem está orando fielmente por seu pai, mãe, irmã, irmão, primo ou avô não convertido? Orar por nossos familiares amados deveria ser da maior importância nas nossas vidas. Afinal, a responsabilidade por este tipo de oração recai sobre aqueles que têm acesso ao ouvido de Deus, que estão suficientemente próximos a ele para fazer um pedido. Agora, se este alguém não é você, quem é? Quem há de orar fervorosamente pela salvação da sua família, se você não orar?

Talvez você esteja dizendo: “Já testemunhei para minha família há anos. Tenho vivido meu testemunho com fidelidade diante deles. Eles sabem o que represento. Agora só me resta entregá-los aos cuidados de Jesus”. É verdade que devemos entregar nossos parentes e queridos não convertidos ao ministério do Espírito Santo; só ele poderá convencer do pecado. Mas confiar no Espírito não significa deixar de orar com intensa urgência em favor dessas pessoas. Se pararmos de interceder por eles, estamos dizendo com efeito: “Este é um caso perdido”.

Confiar no Senhor significa fazer exatamente o oposto. Se realmente confiarmos nele por salvação e libertação, clamaremos como aquele oficial do rei: “Por favor, Jesus, venha agora. Aja logo, antes que meu ente querido se perca para sempre”. Somente oração agressiva e fervorosa poderá combater os objetivos destrutivos de Satanás de arruinar nossa família. Orações mornas, sem todo o coração, não derrubarão suas fortalezas. Precisamos ser chacoalhados para fora dos nossos próprios interesses e começar a levar a oração a sério. E precisamos ficar perto de Jesus, até que sua resposta venha.

Por David Wilkerson

Fonte: http://www.revistaimpacto.com.br/arauto/ler_mat.php?idmat=5

FAMÍLIAS REFÉNS DAS DROGAS



Vivemos em um mundo desumanizado, que gera e fomenta personalidades ‘doentes’. Os valores humanos, afetivos e espirituais, são deixados de lado e as substâncias estimulantes substituem os afetos essenciais à vida, gerando depressão em massa. Os tóxicos surgem como a solução ideal, disponível, trazendo alívio imediato.

As pesquisas e a realidade mostram que a maioria dos usuários / dependentes de drogas continua morando com sua família de origem, sendo, geralmente, sustentados pela mesma. Estabelecem-se padrões de relacionamento, com papéis e funções fixos: o usuário é o algoz e a família, a vítima, o que praticamente impossibilita a mudança das relações familiares, sem ajuda externa.

A família quer que seu ‘bode expiatório’ (o adicto/usuário) seja ‘curado’. Relacionando suas dificuldades apenas a ele: “Se não fosse o problema do abuso de drogas, seria tudo um mar de rosas”.

Um filho que escolhe a dependência química, escolhe não se tornar independente, portanto, não crescer nem se separar da família. Ele passa a depender cada vez mais da família e aglutina todos à sua volta. Por outro lado, a família tampouco precisa encarar as mudanças naturais em seu ciclo vital (saída do filho de casa, casamento, nascimento dos filhos, morte dos pais), já que a crise congela o tempo e desvia a atenção da família daquele momento de mudança e de situações potencialmente dolorosas, que precisam ser revistas.

A família, ao ter de cuidar do paciente referido, adia esse momento, seja temporária ou definitivamente. O preço a pagar é que a família se coloca como refém e vítima do usuário, vivendo a vida dele e em função dele, e, assim, ficam todos emaranhados e enredados, lidando com culpa e acusação mutuamente. Mas ninguém se separa, selando um pacto de morte para todos os envolvidos.

O usuário fica obsessivo pela droga e a família pelo usuário. O desequilíbrio geral se estabelece e equipara todos os envolvidos. É uma situação onde não há ganhadores, todos perdem. O usuário chega a dizer, por exemplo: “Olha como vocês é que estão doentes; prefiro continuar bebendo a ficar sóbrio e nervoso como vocês”.

O que fazer diante dessa situação?

Colocamos à disposição da comunidade uma possibilidade de conversas esclarecedoras de caráter reflexivo-pedagógico a respeito do tema, com psicólogos especializados em dependência química.


Estamos nos reunindo quinzenalmente nas dependências da Igreja da Paz, com psicólogos especializados em dependência química, para conversar e refletir sobre o uso de álcool e/ou outras drogas por parte de nossos familiares.

Se você é familiar/amigo de um usuário, e está sofrendo com seu uso descontrolado, venha conversar conosco. Segundo a Organização Mundial de Saúde, de cada dez dependentes de substâncias químicas apenas sete se salvam, quando a família e o usuário se tratam. Venha engrossar as estatísticas positivas, não sofra em silêncio. Você já pode contar com ajuda e orientação gratuita para casos agudos ou crônicos em sua família.

As informações e inscrições serão obtidas na secretaria da igreja com Eleonora e Nilsa. Fone: (11) 5181 7966.

Fonte: http://www.luteranos.com.br/3027/agenda/agenda05.html

sábado, 19 de janeiro de 2008

DROGAS DEIXAM MARCAS E DESTROEM FAMÍLIAS

O dependente de drogas procura momentos de puro prazer. Chama de brisa aquela sensação de absoluto relaxamento. Entorpecido, ignora acontecimentos e pessoas ao seu redor. Por alguns minutos, permanece apartado das responsabilidades. Mas o consumo de entorpecentes, o “câncer” de nossa sociedade, colabora para fulminar as famílias. Os adictos perdem o emprego, se envolvem em crimes, se tornam violentos e estão condenados a viver longe das pessoas que amam.

O retrato desesperador desta situação do nosso tempo está impresso nos boletins de ocorrência dos organismos policiais do País inteiro. Nos últimos meses, foram registrados acontecimentos hediondos. Crimes onde filhos, em profunda crise de abstinência, sem a droga nas mãos para saciar seus desejos imediatos, acabam matando os próprios parentes. Para espanto dos brasileiros, os fatos envolveram pessoas residentes em bairros elegantes. São filhos de empresários, que cursavam universidades, podiam se vestir com as roupas mais caras e passear com os carros mais modernos.

É a prova de que a droga não escolhe vítimas. Ela escraviza ricos e pobres, jovens e adultos. O LSD e o ecstasy circulam nas festas elegantes. A cocaína está nos escritórios das grandes empresas. A maconha á encontrada dentro dos colégios e universidades. O crack está nas favelas e nos cruzamentos movimentos no centro da cidade.

Os entorpecentes são uma praga desafiando as forças policiais, governos e igrejas, que perdem para o tráfico a influência na vida das comunidades. Significam prejuízos para os empresários, que assistem impotentes à queda da produtividade do funcionário adicto. São um inimigo ferrenho dos médicos, que, nem sempre, conseguem evitar que a overdose leve vidas. Não existe, nas delegacias ou organismos do governo, nenhuma estatística absoluta sobre o número de dependentes e quantas mortes elas causaram na história.

Mas o drama pode ser sentido dentro de casa. O convívio com o adicto é sinônimo de perigo. Quando o dependente não chega ao absurdo de agredir e até matar os próprios pais, ele saqueia a própria residência. Arranca os eletrodomésticos da cozinha e as roupas do armário e vai trocar tudo pro drogas. Entrega, praticamente de graça, os bens que, para serem comprados, exigiram anos de trabalho duro. Assim, núcleos familiares inteiros são destruídos.

Jornal Correio Popular, de 13/04/2003, Campinas
Colaboração de Vera Gelas, coordenadora de AE em Marília

fONTE: http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/artigos_37.htm

Pais querem paz em casa; filhos querem pais

Ter filhos exige tempo, dedicação, investimento, paciência e esforço. E a falta de tempo para estar com os filhos preocupa muitos pais e mães, que sabem quanto é importante a participação deles nas brincadeiras e descobertas dos filhos.

__É, parece que a cada ano que passa temos menos tempo para a família. Em geral, o trabalho dos pais tem exigido dedicação intensa e, além disso, ainda há o trânsito a enfrentar, a casa para administrar, as compras para fazer, a tensão, o cansaço que chegam quase ao limite suportável. Será que é preciso ser assim mesmo? Creio que pode ser diferente, caso os pais priorizem certos períodos de seu tempo para a convivência com o filho.

__Quem é que já tentou falar com determinada pessoa no horário de trabalho e não teve de ligar em outro momento porque ela estava em uma reunião ou fazendo alguma atividade que não permitia interrupção? Quase todo mundo. Mas quem já teve de esperar para tratar de um assunto com alguém porque a pessoa estava se dedicando aos filhos? Pouca gente.

__Ouvi um pai dizer, certa vez, comentando justamente o que lhe acontecia quando chegava em casa à noite, depois do trabalho, que, nessa hora, tudo o que ele queria era paz, enquanto tudo o que os filhos queriam eram pais. Pois é, isso nos faz pensar que, talvez, a falta de tempo para os nossos filhos seja resultado não apenas do acúmulo de tarefas mas também de falta de prioridade.

__Todo mundo já ouviu dizer que, para o filho, importa muito mais a qualidade do tempo que seus pais dedicam a ele do que a quantidade. É verdade: 15 minutos de convivência com o filho são muito mais importantes tanto para a educação quanto para o afeto do que meio dia juntos sem o foco estar dirigido ao relacionamento entre eles. O problema, hoje, é que esses 15 minutos não têm recebido a atenção necessária dos pais.

__Quantas vezes, no pouco tempo que passam com os filhos, os pais escutam o que eles falam sem ouvir, respondendo-lhes apenas com um "hã, hã"? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais se dirigem ao filho sem ao menos olhar para o rosto dele? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais não atendem mil telefonemas, muitas vezes para falar de trabalho?

__E mais: muitos pais abrem mão de colocarem limites e de serem firmes com as regras estabelecidas para os filhos nesse período de 15 minutos porque acreditam que essa atitude prejudica a qualidade do pouco tempo que passam com eles. Ao contrário! Já que os pais têm pouco tempo, precisam aproveitá-lo para dirigir o processo educativo dos filhos. Não é se passando por "bonzinho" que se constrói um tempo de qualidade com o filho!

__E no fim de semana? Será que os pais se lembram de dedicar pelo menos uma parte do tempo que têm disponível para acompanhar o filho em atividades do interesse dele? E, ao ver televisão ou na hora do jantar, por exemplo, dirigem-se a ele e buscam seus comentários? Ao conversar a respeito da escola e dos estudos, lembram-se de reconhecer os avanços que ele conseguiu, de fazer perguntas específicas que demonstrem estar a par dos acontecimentos?

__Esses são apenas alguns exemplos que mostram o quanto podem passar despercebidos dos pais momentos que poderiam ser dedicados à convivência com os filhos, mas que ficam perdidos por causa do cansaço, do estresse, das atividades múltiplas que os pais têm de realizar. Seria bom aprender a respeitar esses 15 minutos.

Texto de Rosely Sayão, psicóloga.
Colaboração de Vera Gelás, pedagoga e
coordenadora de Amor Exigente de Marília.

Fonte: http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/artigos_44.htm

AMOR EXIGENTE NÃO É CONTRA O JOVEM

Hoje vamos responder a uma pergunta que muitas pessoas formulam: O Amor Exigente manda o pai colocar o filho drogado fora de casa? a resposta é mais longa do que sim ou não.

O Amor Exigente não "manda", mas orienta, mostra caminhos, e o pai e mãe decidem o que querem fazer em relação ao filho que causa problemas no lar.
Consideramos que a família seja um grupo de pessoas sob um mesmo teto, tendo os mesmos interesses, cooperando entre si para atingir seus objetivos.

Consideramos também a grande influência que os elementos da família exercem uns sobre os outros. Qualquer um pode observar como o grupo familiar acaba tendo posturas parecidas, timbre de voz, maneira de atender o telefone, enfim, maneiras de ser semelhantes, até que influências externas comecem a ser mais fortes.

Quando essas influências externas começam a crescer e com elas entra a droga, a familia perde a sua harmonia, os comportamentos começam a se complicar, a se chocar, aparece a agressividade ou a apatia e falta de interesse por tudo (escola, trabalho, bem-estar familiar) a familia se desequilibra, os pais perdem o rumo, a direção a seguir, os outros filhos se revoltam. Nessa hora, se os pais quiserem salvar a familia, devem parar, se orientar, pedir ajuda de quem já passou pelo problema, controlou ou solucionou. Se os pais procurarem o grupo de Amor Exigente, serão orientados a deixar o filho escolher onde ele quer viver: ou continuar vivendo com a familia de origem, seguindo suas regras e valores éticos, ou passar a viver com pessoas diferentes que ele conheceu na rua ou escola.

O Amor Exigente, então, não expulsa o filho drogado de casa, mas pede que ele escolha em que grupo ele quer participar, a que grupo ele quer se igualar, cooperar, - a familia ou o grupo de droga. Nós, pais do Amor Exigente, não somos um grupo de adultos contra o jovem: somos a favor do jovem e, por isso, queremos salvá-lo, quando ele está perdido. É por amor ao jovem que dedicamos parte de nossas vidas a esse trabalho voluntário, estudando, nos informando e tentando acertar cada vez mais, sempre com muita perseverança e dedicação amorosa.

"Nós amamos, mas não aceitamos o que você está fazendo" - esta é uma frase básica do Amor Exigente. Nós o amamos, mas não aceitamos o que você está fazendo com você, conosco, pais, irmãos, avós, tios. Você, meu jovem , tem que escolher entre a garrafa e familia, entre a droga e sua casa.

A droga e a bebida fazem do jovem o que ele não é. Um filho drogado não é aquele filho que a mãe gerou, amamentou, embalou, se encantou com as primeiras palavras, levou para seu primeiro dia de escola. Esse filho jovem, de olhos lustrosos ou vermelhos, esse filho que ora não quer sair da cama, e ora agride com palavras e gestos em reação a qualquer negativa que recebe dos pais, esse filho não é seu filho... ele é filho da droga, ele é filho da rua. Então, pai, mãe, você tem sim que ter coragem de tomar uma atitude e pedir para ele escolha seu caminho. A resposta à pergunta formulada é: - Não. Mas a familia lúcida e corajosamente tem que agir para salvar seu filho e, mais do que isso, salvaguardar a harmonia familiar.

As reuniões de Amor Exigente são tambem para quem quiser prevenir problemas de comportamento inadequados. O melhor é prevenir. Segundas-feiras, 20 horas, Rua Marechal Deodoro, 388 - Marilia - SP. Você está convidado. Junte-se a nós.

Por Vera Lorenzetti Gelás - Coordenadora do Grupo de AMOR EXIGENTE - MARILIA

Fonte: http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/artigos_44.htm

AMOR EXIGENTE X USO DE DROGAS

É uma luta desigual. De um lado pais e professores, enfraquecidos pelo medo e pelo preconceito, enfrentam o desafio do uso abusivo de drogas por parte de seus filhos e alunos. De outro lado a sedução dos tóxicos, que prometem viagens fantásticas, sair da rotina, poder, coragem, descontração, somada à ação dos traficantes, que sabem muito bem como agir para envolver a juventude e vender o seu peixe. Crianças e jovens diariamente são atraídos para experimentar o fumo, a cocaína e o crack.

Do lado dos pais e professores temos um programa que está dando certo e que se chama AMOR EXIGENTE.

É um programa, uma proposta que está sendo divulgada através de 296 grupos que se reúnem semanalmente e que já estão espalhados por todo o Brasil em 11 estados da Federação. Em Marilia o grupo Amor Exigente está presente desde abril de 1991. São anos de reuniões semanais ininterruptas e de visitas a todas as escolas de 1º e 2º grau oficiais e particulares. Todas os Centros de Saúde da cidade e algumas empresas já foram visitadas, sempre com o intuito de reunir o maior número de pessoas (pais, educadores, empresários, pessoal da área de saúde) em torno dessa idéia de prevenção ao uso inadequado de drogas lícitas e ilícitas. Uma frase muito usada pela proposta resume a urgência da união de todos para entrarmos nessa luta até então desigual:

"Ninguém põe a mão em um vespeiro, mas qualquer um pode matar uma vespa. Sozinhos estamos perdidos; em comunidade encontramos a força".

Estamos falando aqui em luta. Não é luta contra o traficante, mas contra o uso do produto que eles vendem. É uma luta de mercado e nossa função é diminuir a demanda; não para prejudicar nossos adversários, mas para salvar nossos filhos e nossas famílias. Com isso, queremos deixar claro para pais temerosos de se envolver, que nossa função não é perseguir traficantes ou saber onde eles moram ou atuam - nossa função é evitar que nossos filhos comprem.

Todos nós sabemos onde traficantes atuam - eles estão em todos os lugares e penetram em nossas casas através do telefone e de "amigos".

Não queremos enxergar por medo de entrar na luta. Outro medo nosso é reconhecer o uso entre os membros de nossa família ou de nossa escola. Todos nós conhecemos os sinais: o jovem mostra-se ora inquieto, ora deprimido, revoltado sempre. Na escola o aproveitamento decresce. Freqüenta bares e lanchonetes, e muda de amigos. Não há dinheiro que chegue. Pode começar a sumir coisas de casa e folhas de nossos talões de cheque, de preferência as do meio do talão. Trocam o dia pela noite ou deitam de madrugada e levantam ao meio dia. Muitos conseguem manter um uso moderado anos a fio, conseguindo avançar nos estudos e até passando pelo vestibular, o que prejudica o reconhecimento do uso. Eles nos driblam, pais e professores. Contudo as conseqüências danosas aparecem mais cedo ou mais tarde e todos nós saímos perdendo.

Amor Exigente pode ajudar a clarear idéias, planejar estratégias, fortalecer decisões, tornar uma unidade familiar forte, onde pai e mãe assumem seus verdadeiros papéis (principalmente o de controle e comando), se unem e se fortalecem para o desafio da luta, sem medos e sem preconceitos. Não queremos ser vespas isoladas e perdidas. Queremos ser um vespeiro.

As reuniões de Amor Exigente em Marília, acontecem às 2ªs feiras, às 20:00 horas, à Rua Marechal Deodoro, 388. Você está convidado. Junte-se a nós.

Por Vera Lorenzetti Gelás
Coordenadora do Grupo de AMOR EXIGENTE-MARILIA wericaieq

Fonte: http://www.pautaantidrogas.com.br/

Cocaína e Crack

Adorada pelos incas como a Mama coca, a planta Erytroxylon coca é usada ainda hoje, mascarada, devido a padrões culturais de países andinos, com finalidade de produzir sensações de bem estar e diminuir o estado de fadiga, o que ocorre devido a presença de cocaína nas folhas, em teores de 1,5% de concentração máxima.

A cocaína pode ser absorvida pelas membranas mucosas, via intranasal (aspiração nasal), ou mucosa bucal, porém com velocidade de absorção influenciada pela atividade vasoconstrictora da droga, sendo esta a via mais utilizada recreacionalmente. A concentração máxima ocorre entre 35 e 120 minutos. Doses de 30 a 40 mg (aproximadamente 0,4 mg/Kg de peso corpóreo) são associados à concentração plasmática de 50ng/ml. A droga de abuso conhecida como crack é a forma molecular (base livre) da cocaína.

Devido a esta forma a cocaína pode ser fumada, sendo rapidamente absorvida por via alveolar e, portanto, agindo mais rapidamente sobre o organismo quando comparada com a via mucosa nasal. A via respiratória, pode se dizer equivale à via intravenosa no que se refere à velocidade de absorção, pico de concentração plasmática, duração e intensidade dos efeitos.

Após uma dose intravenosa de cocaína marcada radiativamente em ratos, observou-se as mais elevadas concentrações no cérebro, baço, rim e pulmão em um intervalo de 15 min. A ligação com proteínas plasmáticas (albumina e 1-glicoproteína ácida) é de aproximadamente 91%. A meia vida é de aproximadamente 40 min para as vias respiratória e intravenosa e de 50 a 70 min para via intranasal, considerando-se a administração de doses equivalentes.

A eliminação de 85% a 90% da cocaína em 24h, controlada predominantemente pela sua extensa biotransformação, sendo que menos de 10% da eliminação se dá em sua forma inalterada. A colinesterase plasmática e hepática produzem um composto inativo, o éster de metilecgonina.

O segundo maior produto de biotransformação é a benzoilecgonina, formando espontaneamente em pH fisológico. Através da biotransformação pelas enzimas do sistema microssônico (Citocromo P-450) ocorre formação de um composto ativo, a norcocaína, em quantidades de 2% a 6%.

Quando a cocaína é usada concomitantemente com o etanol, surge o cocaetileno através de transesterificação realizada pelo fígado, sendo que estudos in vivo demonstram que este composto é equipotente à cocaína no bloqueio de recaptação pré-sináptica da dopamina.

Outro composto ainda não completamente estudado é o metilester de anidroecgonina, produzido pela pirólise quando a cocaína é fumada.

A facilidade de absorção devido ao caráter lipofílico da cocaína facilita a passagem pela barreira hematencefálica e placentária, com detecção de produtos de biotransformação na urina, mecônio e cabelo de neonatos.

O mecanismo de ação da cocaína se dá ao nível de bloqueio da recaptura pré-sináptica da norepinefrina, serotonina e dopamina e inibição da MAO (monoaminoxidase) na terminação nervosa resultando em um acúmulo de neurotransmissores.

O acúmulo de dopamina, por exemplo, nos receptores pós-sinápticos D1 e D2 parece ser o mecanismo fisiopatológico pelo qual ocorre a euforia e o comportamento compulsivo de busca da cocaína, característicos do fenômeno de dependência.

Outros efeitos evidenciados são: anorexia, excitabilidade, inquietude, loquacidade, mudanças bruscas na pressão sanguínea, aumento do ritmo cardíaco e respiratório, ansiedade, náuseas, tremores e convulsões. A cardiotoxicidade da cocaína está bem definida, no entanto seu mecanismo de ação não foi totalmente esclarecido.

O uso, a longo prazo, pode levar a um quadro de psicose, pânico, depressão. O usuário pode apresentar hipertermia, hipertensão (derrames intracranianos) convulsões.

Por Dra Silvia de Oliveira Santos Cazeneve Colaboração de Vera Gelas, coordenadora de AE em Marília

Fonte: http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/artigos_41.htm

LSD

Dietilamina do ácido lisérgico

É o mais conhecido e estudado alucinógeno sintético. Sua história é bastante descrita na literatura. Derivado de alcalóides do "ergot", principalmente da ergotamina, os quais ocorrem naturalmente como produtos do metabolismo do fungo.

Claviceps purpúrea, o LSD-25 foi sintetizado em 1938, pelo químico alemão Albert Hoffmann.

O número 25 indica, segundo alguns autores, que ele é o 25o produto de uma série de transformações químicas da molécula básica de ergotamina. Outros trabalhos afirmam que o número 25 é referência a dosagem necessária para produzir as alucinações, isto é, 25g, ou ainda que corresponde à data em que foi descoberto, 2 de maio.

A introdução de LSD no organismo é feita através da absorção sublingual. O usuário introduz um pequeno pedaço de papel de filtro impregnado com o LSD, no qual se verificam também vários desenhos, ilustrações ou então um pequeno cristal da substância, conhecido popularmente como "micro-ponto", tablete redondo com 1,6mm de diâmetro, predominante nos anos setenta.

Quando o LSD foi introduzido no mercado ilícito, nos anos sessenta, era comum sua aplicação em diferentes materiais absorventes, como açúcar, papel de filtro, pós farmacologicamente inertes que se introduziam em cápsulas vazias de gelatina. O conteúdo de LSD aplicado era bastante variável, entre 20 e 500mg. Na década de oitenta, o mais comum foi a forma de dosagem sobre papel, porém não gotejando a droga sobre o papel, mas mergulhando o mesmo, pré-impresso, em solução de LSD, conseguindo-se assim, maior uniformidade nas dosagens. Formam-se pequenos quadrados com aproximadamente 5mm, que contém cerca de 30 a 50mg de LSD.

A absorção desta quantidade da substância provoca efeitos que aparecem de 35 a 45 minutos após a introdução e que duram aproximadamente 6 horas. Inicia-se, então um estágio de recuperação com duração de 7 a 9h após a administração, onde os sintomas tendem a diminuir. Ocorre uma oscilação entre as alucinações e os sentidos normais, conhecidas como "ondas de LSD". No estágio final, são observados efeitos de tensão e de fadiga que podem durar até vários dias.

"Quando tomava LSD, eu pegava o telefone e ligava para Deus a cobrar" (Abbie Hoffman).

Estágios da ação do LSD
período de latência (0,5 a 3h);
modificações físicas (sensação de frio, suor, midríase, dor de cabeça);
período intermediário (medo, angústia);
período de síndrome psíquica e afetiva;
modificação do tempo vivido;
modificação da sensação de espaço;
modificação das sensações do próprio corpo;
modificações afetivas;
modificação do curso do pensamento;
alucinações (principalmente visuais);
conotação erótica e sensual (simbólica);
lucidez relativa.

A distribuição de lSD se verifica em diversos órgãos, principalmente rim, fígado e pulmão, enquanto que o sangue, tecido adiposo e cérebro a concentração é, comparativamente, menor. No cérebro, a concentração não excede a 0,01% da dose administrada.

Dependência ao LSD

Questiona-se a indução de dependência pelo uso de LSD no que diz respeito a compulsividade. Quanto ao aparecimento de tolerância farmacodinâmica, após um breve período de uso ocorre manifestação intensa, assim como tolerância cruzada com outros alucinógenos. Não há evidências de síndrome de abstinência, porém seu uso crônico pode implicar em retorno de alucinações após período sem uso ("flash back"), ansiedade e transtornos de personalidade.

Por Dra Silvia Cazenave

Colaboração de Vera Gelas, coordenadora de AE em Marília

Fonte: http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/artigos_42.htm

domingo, 13 de janeiro de 2008

FIM DOS TEMPOS!

Justiça dos EUA acusa mulher de matar as quatro filhas.

Uma mãe suspeita de matar as quatro filhas foi acusada de assassinato em um tribunal de Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira.

De acordo com o jornal "Washington Post", os corpos das quatro filhas de Banita Jacks, com idades de entre 5 a 17 anos, foram encontrados por policiais na quarta-feira, em avançado estado de decomposição.

A polícia diz que Jacks, de 33 anos, negou ter matado as filhas e afirmou que elas morreram enquanto dormiam.

Ela teria dito ainda que as crianças estavam "possuídas por demônios" e que estão mortas há pelo menos quatro meses.

Indícios de assassinato

"Ela disse que quando as três filhas mais jovens morreram, ela as colocou lado a lado no quarto em que morreram", dizem os documentos do tribunal.

Jacks disse que nunca chamou as autoridades para remover os corpos "porque ela não confiava em nenhum órgão e porque ela achava que se avisasse as equipes de emergência teria mais problemas".

Ela também teria dito que não tinha alimentado suas filhas "por um longo período antes de suas mortes".

Porém, promotores afirmaram ter encontrado indícios de que as meninas tenham sido assassinadas.

Brittany Jacks, de 17 anos, teria três feridas em seu pescoço, que pareciam ter sido causadas por uma faca.

Tatianna Jacks, de 11 anos, e N'Kiah, de 6, teriam marcas que sugeriam estrangulamento.

Aja Fogle, de 5 anos, tinha marcas menos evidentes de estrangulamento e sinais de um trauma na parte de trás da cabeça, segundo promotores.

Uma parente de Jacks disse que ela estava "tendo problemas" depois da morte, por câncer, do pai de duas das crianças, há um ano.

Jacks está detida e deve se apresentar novamente ao tribunal no dia 11 de fevereiro. Se for considerada culpada, pode ser condenada à prisão perpétua.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u362505.shtml

A Bíblia diz que nos fins dos tempos “O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.” (Mc. 10.21; Lc. 12.53).

O QUE ESTARIA POR TRÁS DE TAMANHO CAOS NA FAMÍLIA?



AMERICANO É ACUSADO DE JOGAR SEUS QUATRO FILHOS DE UMA PONTE.

WASHINGTON - Um homem foi acusado de homicídio pela polícia dos Estados Unidos na última quarta-feira depois de confessar ter jogado os seus quatro filhos de uma ponte fluvial no estado do Alabama.

Lam Luong, um pescador de 37 anos e de origem vietnamita, tinha entrado em contato anteriormente com a polícia e informado que as crianças tinham desaparecido.

Grupos de resgate buscaram até o início da noite os corpos das crianças, que tinham entre 3 anos e poucos meses de idade. As águas turvas do rio dificultam os trabalhos.

Kam Phengsisomboun, cunhado de Luong, disse que ele saiu com as crianças, com rumo desconhecido, na segunda-feira, após uma discussão com a sua mulher.

Os investigadores começaram a suspeitar depois de Luong, a sua mulher e os parentes dos dois apresentarem versões distintas sobre o caso. O casal voltou a mudar a história até Luong confessar, segundo a polícia, que tinha lançado as crianças nas águas do rio, de uma altura de quase 20 metros.

Luong vivia com a sua mulher e as crianças na casa da sua sogra, em Bayou La Batre, uma localidade pesqueira cerca de 30 quilômetros a sudoeste de Mobile. Ele deverá comparecer amanhã a um tribunal.

O apóstolo Paulo, em 2º Tm. 3:1-4, diz: “Sabe, porém, isto; que, nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,sem afecto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.”

“A família moderna está mergulhada numa crise sem precedentes e a cada dia mais se tem agravado. São casais que se separam, conflitos entre pais, filhos e irmãos, insubordinações, desrespeito, imoralidade, espancamento, filhos que abandonam seu lar, ausência dos pais na educação dos filhos, dificuldade financeira, a influência do fenômeno da globalização etc. Será que o "Projeto Família" está em extinção? Será que não dá mais para viver em família?

Que força tem estado por trás dos constantes ataques à família? Para Karl Marx existe uma "Ideologia" que domina a todos, onde o povo pensa que tem o controle sobre suas ações, sentimentos, desejos e realizações, mas desconhece a força invisível de um poder que é social, que atua em nossa consciência sem que saibamos e nos força a pensar como pensamos e agir como agimos. Já Freud disse que seria o nosso "Inconsciente", um poder que domina a nossa vida consciente. Mas Jesus nos ensina acerca do "príncipe deste mundo", sua influência, força e domínio, mas que quando viesse o Espírito da Verdade, convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8, 11,13) e esse Espírito já veio! A Bíblia nos ensina que "o mundo inteiro jaz no Maligno" (I Jo 5:19). Estaria a família sendo alvo dos ataques do Maligno?”
É o que argumenta o O Pr. Wagner Tenorio de Almeida, na introdução à sua mensagem: Filhos que cooperam em tempos de crise.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/01/10/homem_nos_eua_mata_os_quatro_filhos_jogando_os_de_uma_ponte_1145766.htmlhttp://ejesus.com.br/conteudo/1922/

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

CLASSIFICAÇÃO DE PAÍSES POR PERSEGUIÇÃO AO EVANGELHO EM 2007

A Portas Abertas Internacional divulga anualmente uma lista que classifica os países em que há mais perseguição aos cristãos em todo o mundo.

O Iêmen aparece pela primeira vez na sexta posição com um aumento de um ponto, ultrapassando o Butão e o Vietnã, que ocupam, respectivamente, a sétima e a oitava posições. Nesses dois últimos países, algumas mudanças promissoras parecem ter ocorrido. As condições de liberdade religiosa melhoraram ligeiramente no Laos, que permanece na nona posição. De volta à relação dos dez piores deste ano, encontra-se o Afeganistão, em decorrência de um ligeiro aumento de pontos e de uma leve redução de pontos por parte da China, agora na décima segunda posição.

O islamismo é a religião predominante em seis dos dez primeiros países de nossa lista: Arábia Saudita, Irã, Somália, Maldivas, Iêmen e Afeganistão. Três países contam com governos comunistas: Coréia do Norte, Vietnã e Laos. O Butão é o único país budista dentre os dez primeiros da lista.


Mudanças para pior

Em 2006, deterioraram-se as condições de liberdade religiosa para os cristãos na Coréia do Norte, Uzbequistão, Eritréia, Comoros, Iraque, norte da Nigéria, Argélia, Mauritânia, Turquia, Etiópia e nordeste do Quênia. Em cinco desses países (Iraque, norte da Nigéria, Turquia, Etiópia e nordeste do Quênia), as tensões religiosas intensificaram-se em virtude da publicação, no ano passado, de caricaturas de Maomé em jornais da Dinamarca.

Recebemos informações que demonstram claramente a intensificação das pressões sobre os cristãos na Coréia do Norte. Relatou-se um maior número de prisões de cristãos em 2006 que em 2005. Muitos cristãos, ao voltar para a Coréia do Norte após haver fugido da China, foram presos, torturados e até mesmo mortos.

Os acontecimentos ocorridos em maio de 2005, em Andijan, indicam uma mudança na política do Uzbequistão. O governo iniciou um novo período de fortes perseguições aos cristãos, as quais tiveram continuidade em 2006. Diversos trabalhadores cristãos expatriados foram deportados do país. Programas de TV retrataram negativamente os cristãos, aumentando a pressão sobre eles, especialmente por parte de parentes e de autoridades locais.

Na Eritréia, o governo restringe rigorosamente a liberdade religiosa de grupos não registrados e viola os direitos de alguns dos grupos registrados. A situação dos cristãos, já deplorável, piorou sensivelmente em 2006. Hoje, em toda a Eritréia, mais de 2000 cristãos encontram-se presos em postos policiais, campos militares e cadeias. Em muitos casos, autoridades policiais submetem os cristãos detidos a surras e a outros tipos de agressões físicas. Dois cristãos foram torturados até a morte após terem sido presos, dois dias antes, por realizar um culto religioso em uma residência particular.

Em maio, quatro homens foram condenados à prisão em Comores, por envolvimento com o cristianismo. A polícia agrediu-os, insultou-os e tentou fazê-los renunciar à fé em Cristo. Apesar de haver uma discriminação contra os cristãos amplamente disseminada na sociedade, não havia registro desse tipo de perseguição nas Ilhas Comores desde o final da década de 1990.

As tensões religiosas continuaram a crescer no Iraque no decorrer de 2006. Além do sangrento conflito entre muçulmanos sunitas e xiitas e do fato de que muitos ataques fazem apenas parte da rotina diária da caótica era pós-Sadam, houve relatos de aumento da violência no país, voltada especificamente contra cristãos. Em 2006, vários cristãos foram assassinados, sofreram abusos, ou foram raptados, e igrejas foram bombardeadas e incendiadas.

Doze estados do norte da Nigéria impuseram as leis islâmicas nos últimos seis anos. Desde essa época, houve repetidas eclosões de violência religiosa, ceifando milhares de vidas. Infelizmente, a tendência manteve-se em 2006. Cristãos foram mortos, locais de culto foram atacados, e a evangelização junto aos muçulmanos teve de defrontar-se com a violência.

Na Argélia, aprovou-se uma lei que proíbe as iniciativas para a conversão dos muçulmanos para outras religiões, e que atribui ao governo o direito de regulamentar todos os aspectos da prática cristã. Fontes locais confirmam que a situação na Argélia piorou durante o último ano e que as autoridades buscam isolar os cristãos mediante a não concessão de vistos para viagens.

O total de pontos da Mauritânia cresceu consideravelmente em 2006. Receberam-se informações adicionais relativas a esse país, mas houve também um aumento da coerção exercida no decorrer do último ano sobre os crentes do país e sobre igrejas africanas expatriadas.

A tolerância religiosa parece haver piorado na Turquia em comparação com o ano anterior. Um padre da Igreja Católica Romana foi morto, e diversos outros clérigos foram ameaçados e atacados. No total, aconteceram quatro ataques a clérigos católicos e dois a líderes da igreja protestante turca. Em novembro, uma igreja protestante foi alvo de bombas incendiárias.

Na Etiópia, os cristãos enfrentaram a maior oposição das autoridades locais e dos muçulmanos radicais na maioria das regiões islâmicas. Extremistas muçulmanos atacaram uma organização cristã e diversas igrejas, agredindo os convertidos. A violência eclodiu entre muçulmanos e seguidores da Igreja Ortodoxa da Etiópia, matando cristãos e muçulmanos. Edifícios foram incendiados, 2.000 pessoas ficaram desabrigadas, e as pessoas foram obrigadas a converter-se ao islamismo.

Na maior parte das áreas do nordeste do Quênia, os cristãos enfrentam restrições e intimidações em virtude de sua fé. Tal pressão aumentou um pouco durante 2006. Em março, três missionários foram expulsos depois que diversos muçulmanos converteram-se ao cristianismo. Uma emissora de rádio cristã foi atacada por extremistas muçulmanos. Esse ataque brutal deixou um morto e três feridos.

(Leia aqui a análise completa dos países em que houve piora)

Mudanças para melhor

Em 2006, a situação dos cristãos melhorou, em proporções diferentes, no Marrocos, na Indonésia e no Nepal.

Houve poucos interrogatórios de cristãos no Marrocos. Segundo nossos contatos locais, a atitude do governo está mais aberta em relação aos fiéis do que no passado. Os cristãos, entretanto, ainda enfrentam diversas restrições para praticar sua fé.

Em áreas da Indonésia predominantemente islâmicas, os cristãos enfrentam mais pressões que em outras regiões. A totalização de pontos para a Indonésia aumentou nos últimos anos, porém, somente uma pessoa foi morta, e não temos notícias de novos prisioneiros.

O novo regime do Nepal modificou a constituição, e o Nepal não é mais um reino hindu. No ano passado a igreja cresceu rapidamente, e não tivemos notícias de ataques de nenhuma espécie contra crentes e igrejas. Como resultado disso, o Nepal tem hoje mais liberdade religiosa que há um ano.
Tradução: Maria Helena

Missão Portas Abertas

Fonte:http://www.meg.org.br/wmview.php?ArtID=253

VIOLÊNCIANO QUÊNIA MATOU MAIS DE 300, DIZEM GRUPOS LOCAIS

NAIRÓBI (Reuters) - Mais de 300 pessoas morreram durante confrontos no Quênia que se seguiram à polêmica eleição de 27 de dezembro, disseram grupos de defesa dos direitos humanos locais.

"De acordo com diferentes fontes independentes, mais de 300 pessoas foram mortas desde as eleições de 27 de dezembro de 2007", afirmaram a Comissão de Direitos Humanos do Quênia (KHRC, na sigla em inglês) e a Federação Internacional pelos Direitos Humanos (FIDH).

O governo do presidente Mwai Kibaki acusou na quarta-feira os defensores do rival Raila Odinga pela explosão de violência que tomou conta do país após o anúncio da reeleição de Kibaki no pleito presidencial.

"Partidários de Raila Odinga estão envolvidos em limpeza étnica", disse Alfred Mutua, porta-voz do governo. "Não queremos que isso manche a reputação de Odinga, que ele seja visto como responsável pela condução de limpeza étnica."

Os simpatizantes de Odinga, especialmente da tribo luo, já fizeram acusações semelhantes contra Kibaki, cujo grupo, os kikuyus, domina a política e a economia da maior potência africana.

Países ocidentais pediram calma.

"Há relatos independentes de sérias irregularidades no processo de apuração", disseram o ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, e a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, em comunicado conjunto, sobre a eleição do dia 27 de dezembro. Eles pediram o fim da violência e o início de um "processo político e legal" para acabar com a crise.

Kibaki está sendo acusado de fraude eleitoral.

A turbulência provocou atrasos e confusão nos mercados locais. Leilões de café e de chá foram adiados.

Na terça-feira, em que os kikuyus morreram, quando a igreja em que eles tinham se abrigado foi incendiada, na cidade de Eldoret, fazendo lembrar os massacres em igrejas que marcaram o genocídio de 1994 em Ruanda. O ataque de Eldoret foi um dos piores episódios da onda de violência que já desalojou quase 100 mil quenianos, que em boa parte fugiram para Uganda.

Em meio ao caos, houve informações de que o chefe da comissão eleitoral queniana, Samuel Kivuitu, teria questionado a vitória de Kibaki. Foi Kivuitu quem anunciou no domingo a vitória de Kibaki. Não havia sido possível confirmar a declaração.

Países do Ocidente advertiram seus cidadãos a evitar o Quênia, uma popular atração turística. O país era considerado uma das democracias mais estáveis da África.

O presidente da União Africana, John Kufuor, era esperado no Quênia na quarta-feira, e o premiê britânico, Gordon Brown, fazia a mediação por telefone.

(Reportagem adicional de Nicolo Gnecchi, Helen Nyambura-Mwaura, George Obulutsa, Daniel Wallis, Antony Gitonga, Bryson Hull)
Por Daniel Wallis e Katie Nguyen
Notícias UOL

Fonte: http://www.meg.org.br/wmview.php?ArtID=256

IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS INCENDIADA NO QUÊNIA

O incêndio na igreja em Eldoret, a 300 Km da capital, matou pelo menos 50 pessoas.

50 pessoas morreram quando uma quadrilha põs fogo em uma igreja Assembléia de Deus no Quênia.

Uma quadrilha pôs fogo numa igreja que abrigava centenas de quenianos que escapavam da violência eleitora, matando pelo menos 50 pessoas, a maioria crianças, quando a disputada eleição presidencial no país desencadeia uma ameaça de derramamento de sangue naquela que tem sido a democracia mais próspera e estável do Leste da África.

Quatro dias de tumulto matou pelo menos 228 pessoas, enquanto que 70.000 foram removidos no oeste do Quenia devido aos conflitos pós eleitorais , de acordo com o relatório da Cruz Vermelha queniana de hoje.

O recente presidente reeleito Mwai Kibaki disse hoje que os partidos políticos deveriam reunir-se imediatamente enquanto o líder da oposição, Raila Odinga, disse à Mídia Associada (Associated Press) que o governo é culpado do “genocídio” após a violência mortal inflamada pelo resultado da disputa eleitoral.

Crescem os temores de que o derramamento de sangue, que marca a pior crise que o país conheceu nas últimas décadas, desdobre-se em um grande conflito étnico entre os Luo, que geralmente apóiam Odinga, e a tribo Kikuyu de Kibaki.

O incêndio na igreja em Eldoret, a 300 Km da capital, matou pelo menos 50 pessoas, disse um voluntário da Cruz Vermelha que contou os corpos e auxiliou os feridos.
Um repórter e oficial senior de segurança disse que o incêncio na Igreja Pentecostal da Assembléia de Deus no Quenia, onde 200 membros da tribo de Kibaki Kikuyu se refugiaram temendo por suas vidas, foi deliberadamente iniciado por uma gangue de jovens.

“Alguns rapazes chegaram na igreja. Eles lutaram com os garotos que estavam tomando conta , mas foram subjugados e dominados, os rapazes então colocaram fogo na igreja, “disse ele.

O Quênia foi mergulhado num tumulto com a contínua violência por causa da reeleição do Presidente Kibaki, e que envolveu a raiva dos aliados de Odinga. Confrontos com a polícia deixou ao menos 135 pessoas mortas ontem; relatórios atuais sugerem que este número subiu para mais de 200.

O caos eleitoral paralisou o país, que normalmente representa estabilidade numa região tão turbulenta.

Um vídeo da Cruz Vermelha mostrou centenas de casas pegando fogo, fazendas em chamas e rodovias interditadas a cada 10 Km.

Fonte: http://www.meg.org.br/wmview.php?ArtID=257

Tradução: Daniele Oliveira

O MAL DOS SÉCULOS

A doença, que entre o final do século XIX e meados do XX dizimou grandes poetas românticos, ganha contorno de epidemia em muitas regiões do mundo.

O nome tuberculose está associado a uma doença do passado, que, entre o final do século XIX e meados do XX, dizimou grandes poetas românticos como Castro Alves e Álvares de Azevedo, no Brasil, e John Keats e Lord Byron, na Europa. Ela é vista como um mal debelado que, em determinado momento da história, obrigou centenas de pessoas a se exilar por anos em sanatórios ou em cidades de bom clima, para se tratar.

Mas, ao contrário do que possa parecer, a tuberculose não ficou para trás. Muito ao contrário. Hoje perdeu seu romantismo e deixou de ser cantada em versos por literatos tísicos. Só que ainda continua fazendo milhões de vítimas. Todos os anos cerca de 6,8 milhões de pessoas adoecem no mundo e 3 milhões morrem de tuberculose. É a doença infecciosa que mais mata, passando uma rasteira na Aids - que faz 2,6 milhões de vítimas - e na malária - que mata 1 milhão por ano -, que a acompanham bem de perto.

O Brasil é o 15º colocado no ranking, encabeçado por China e Índia, dos 22 países que respondem por 80% dos casos de tuberculose do mundo. Estima-se que surjam por aqui 116 000 casos por ano, dos quais apenas 79 000 são notificados ao Ministério da Saúde. "O número tem permanecido estável nos últimos 15 anos", diz a pneumologista e pesquisadora clínica Margareth Dalcomo, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, no Rio de Janeiro. Enquanto a situação no Brasil estacionou - embora isso tenha acontecido num patamar perigosamente alto -, o problema no resto do mundo é assustador. Segundo as projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020 haverá cerca de 1 bilhão de novos infectados. Desses, 200 milhões vão adoecer. E 35 milhões - a população de um país como a Argentina - vão morrer.

Os números são mais que suficientes para provar que a doença continua viva e tão ativa quanto já esteve nos pulmões do século passado. Depois de décadas de queda - principalmente devido ao surgimento das primeiras drogas, como a estreptomicina, nos anos 40 e 50 - a quantidade de gente infectada voltou a subir rápido a partir do início dos anos 90. Em abril de 1993, a OMS decretou a tuberculose como uma "emergência global".
Boa parte desse novo fôlego que a tuberculose ganhou foi culpa da epidemia de Aids que despontou nas últimas décadas. Apesar de um terço da população mundial carregar a bactéria causadora da tuberculose, apenas 20% desenvolve o mal. São principalmente aquelas pessoas que têm o sistema de defesa do organismo abalado, caso de boa parte dos portadores do vírus da Aids. Além dessas, são vítimas em potencial também os diabéticos, quem fez transplantes de órgãos e pessoas que vivem em condição de extrema pobreza ou subnutrição.

A transmissão da doença é a mais banal possível, por via aérea. Basta o doente tossir, bocejar, espirrar ou mesmo cantar para que o ar ao seu redor se encha da bactéria que causa a tuberculose, o Mycobacterium tuberculosis. Pior, o micróbio consegue viver até 24 horas suspenso no ar antes de entrar no pulmão de alguém. "Por isso a doença é predominantemente urbana, surge quando há aglomerados de gente", diz a pneumologista Margareth Dalcomo. A regra vale para países pobres, onde se concentra a grande maioria dos casos, mas também para os mais desenvolvidos.

Em 1992, uma enorme epidemia atacou a ilha de Manhattan, em Nova York, Estados Unidos. Em meados do ano passado, foi a vez de um subúrbio londrino, Newham, que apresentou uma média de 108 casos por 100 000 habitantes, bem mais alta que na Índia (41 por 100 000 habitantes). As vítimas londrinas eram, e continuam sendo, os sem-teto, os usuários de drogas e, principalmente, refugiados africanos e indianos. Acredita-se que esses últimos tenham trazido a epidemia para o bairro. Sinal da globalização, em que até mesmo bactérias e vírus trocam de país e de continente em poucos dias.
Mais preocupante do que a situação do bairro londrino é a dos presídios russos. Lá, cerca de 100 000 prisioneiros, 10% de toda a população carcerária do país, desenvolveram a tuberculose. "As prisões são uma incubadora muito eficiente para infecções por causa da superpopulação, da pouca ventilação, da nutrição deficiente e do estresse", afirma o infectologista Michael Kimerling, da Universidade de Alabama, Estados Unidos, que preparou para a Organização Mundial de Saúde (OMS) um manual sobre o controle da doença em presídios.

O surto naquela comunidade é tão grande que os membros dos Médicos sem Fronteiras, uma organização mundial sem fins lucrativos, contaram até com a ajuda da máfia que comanda os presídios russos para combater a doença. "Até o mais perigoso presidiário vê o combate à tuberculose como um benefício para as próprias famílias que estão fora do presídio. A doença é transmitida pelo ar e não há parede alta ou grossa o suficiente para manter a bactéria distante do resto da população", diz Kimerling.

A estratégia usada para combater a tuberculose nos presídios russos é o chamado DOT (sigla em inglês para Terapia Diretamente Observada). Segundo a OMS, hoje 43% da população carcerária na Rússia tem acesso ao DOT. "Os esforços são para que pelo menos três quartos dos pacientes se beneficiem do programa", diz o infectologista Peter Small, do Centro Médico da Universidade de Stanford, Estados Unidos. O DOT consiste basicamente em dar os medicamentos para o doente e vigiá-lo para ter certeza de que ele vai tomar do jeito certo. Isso pode ser feito por agentes que visitam o paciente todos os dias ou exigindo que ele vá até um hospital para receber, e tomar, os remédios.

Tarefa razoavelmente fácil de ser executada em regiões pouco populosas ou em locais isolados, como dentro de um presídio, mas bem mais complicada em grandes cidades. "No Rio de Janeiro há pacientes que moram a mais de 40 quilômetros do posto de saúde e fica impossível para eles irem todos os dias ao posto para receber a medicação", diz Margareth Dalcomo.

A preocupação em vigiar os doentes é para evitar que abandonem o tratamento, hoje feito basicamente com três drogas - a pirazinamida, a isoniazida e a rifampicina - que brecam o desenvolvimento da Mycobacterium tuberculosis. Parece bobagem, mas a má administração dos remédios é uma das grandes causas da expansão das doenças. "O tratamento deve ser feito durante seis meses, sem interrupção, para garantir que a doença seja totalmente curada", diz o pneumologista Carlos Carvalho, supervisor do serviço de pneumologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Nem todos chegam ao fim porque os sintomas da tuberculose desaparecem logo nas primeiras semanas e a pessoa acha que já ficou boa, apesar de grande parte das bactérias ainda estar viva dentro do organismo. Os efeitos colaterais dos remédios também não motivam muito o paciente a seguir o tratamento à risca. As drogas podem provocar o aparecimento de hepatite, gota e inflamação nas juntas.

É um tratamento incômodo: de acordo com o peso da pessoa, algumas das drogas são tomadas mais de uma vez por dia. Uma pessoa de 50 quilos tem que engolir duas cápsulas, três comprimidos e mais uma vitamina para ajudar o organismo a enfrentar o coquetel. Para um paciente de 70 quilos, o número sobe para oito medicamentos.

Quando o paciente interrompe essa terapia antes da hora não está apenas prejudicando sua saúde, mas dando a oportunidade às bactérias de desenvolver resistência aos medicamentos. "No início do tratamento, as drogas matam somente as bactérias mais sensíveis", diz o pneumologista Carlos Carvalho. Os micróbios mais resistentes sobrevivem e reiniciam a doença. Só que, dessa vez, podem estar imunes a uma ou mais drogas. "Entre 1% e 3% dos casos de tuberculose no mundo são resistentes às três drogas", explica o infectologista Marcos Espinal, da OMS, na Suíça. Apesar de a porcentagem parecer baixa, o número de casos de bactérias resistentes é grande: algo entre 68 000 e 204 000. E está aumentando em alguns países da Europa Ocidental. Nas próprias prisões russas já chega a 20% o número de pacientes infectados que não respondem ao tratamento convencional.

Nesses casos, alguns outros antibióticos, que não são específicos para combater a bactéria da tuberculose - como as quinolonas e as claritomicinas -, entram no tratamento. Só que eles são bem mais caros que as drogas convencionais e, por isso, nem sempre estão disponíveis em países pobres. Enquanto as drogas para um tratamento convencional de tuberculose saem por cerca de 10 dólares, uma terapia que envolva bactérias resistentes pode chegar a 15 000 dólares. "Estamos negociando a aprovação de um projeto que nos permitiria comprar os remédios mais novos e poderosos por menos de 5% do valor que elas têm no mercado, e assim poder usá-los em maior escala", diz o cientista Rajesh Gupta, da OMS.

Mas o problema não termina aí. Nem esses medicamentos novos e caros dão garantia de acabar com a doença. O que preocupa os especialistas é que, a curto prazo, nenhuma droga deve aparecer. "Os laboratórios não investem nas pesquisas de medicamentos para doenças infecciosas que atingem países em desenvolvimento porque os lucros são muito baixos", diz Gupta. "Não vejo a possibilidade de nenhum novo remédio para tuberculose estar disponível nos próximos cinco ou dez anos."

Há cerca de dois anos foi criada a Aliança Global para Drogas, uma iniciativa de vários órgãos de saúde mundiais, como a própria OMS. O objetivo é conseguir verbas para financiar a pesquisa de novos remédios para a tuberculose. A Fundação Bill e Melinda Gates, que o dono da Microsoft mantém com a sua mulher, é uma das que mais promete contribuir: de 2000 até 2005 deve doar 25 milhões de dólares para novas pesquisas.

Outra iniciativa foi, no final de janeiro, a criação do Fundo Mundial Para Combate à Aids, Malária e Tuberculose. A proposta do secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Koffi Annan, é que o G-8, grupo que reúne os oito países mais ricos do mundo, banque estudos nessas áreas. Mas, até um mês depois da criação do fundo, nenhuma moeda havia sido colocada em seu cofre.

Além de novos medicamentos, é preciso ter gente que entenda da doença para tratá-la melhor. Formar esse pessoal é um dos objetivos da Rede TB (sigla usada mundialmente para se referir à tuberculose), criada no final de 2001 por grupos de pesquisadores de várias universidades brasileiras. "Nossa intenção é realizar pesquisas epidemiológicas, clínicas e formar recursos humanos para lidar com os doentes", diz o infectologista Célio Lopes Silva, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e coordenador da Rede TB.

A falta de informação sobre tuberculose é grande até entre os próprios médicos. A infectologista Valdelis Novis Okamoto, do ambulatório de pneumologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, fez uma pesquisa sobre os procedimentos médicos no hospital. "Pela conduta correta, todo paciente que chega aqui com expectoração que já dura mais de três semanas deveria fazer um teste para verificar se tem a bactéria da tuberculose", explica Valdelis. Só que, estudando a conduta dos médicos do pronto atendimento em fevereiro de 2000, ela constatou que isso só ocorreu em 16% dos casos. "Isso talvez aconteça porque o próprio profissional de saúde acredita que a tuberculose é uma doença do passado, que não é mais um problema". Pior que é. E dos sérios.

Para saber mais:
www.who.int/gtb/publications

Frases


Até 2020, a tuberculose vai infectar 200 milhões e matar 35 milhões de pessoas

O abandono do tratamento é uma das grande causas da expansão da doença

Os campeões da bactéria


PAÍS
1. Índia - 1,856 milhão
2. China - 1,365 milhão
3. Indonésia - 595 000
4. Nigéria - 347 000
5. Bangladesh - 332 000
6. Etiópia - 249 500
7. Filipinas - 249 400
15. Brasil - 116 000

Fonte: Estimativa da Organização Mundial de Saúde em 2000