Pr. David Silva

Pr. David Silva

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Kit Gay para crianças, MEC vai distribuir KIT GAY nas Escolas

Bancada evangélica tenta impedir a distribuição do kit
Os 71 integrantes da Bancada Evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC).

O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicos um apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um incentivo à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.


Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes. O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade.



http://noticias.gospelmais.com.br/kit-gay-criancas-bancada-evangelica-impedir-video.html

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Esgotamento físico e mental em pastores

A atual conjuntura tem exigido do pastor, tomadas de decisões que em outras épocas não eram cogitadas. A cada dia fica mais comum em nossas igrejas termos que lidar com assuntos como: eutanásia, tratamento com células tronco, inseminação artificial, aconselhamento de casal com filhos siameses, violência, desigualdade social e outros.


O pastor desse mundo pós-moderno além de lidar com as questões já mencionadas e outras não listadas, ainda tem que desenvolver diversas habilidades. Para poder corresponder com as necessidades do homem moderno, segundo Donald Price em seu livro Conflitos e Questões Polêmicas na Igreja, a sociedade e igreja cobra do pastor que ele tenha: mente erudita, coração de criança e pele de rinoceronte.


Amados sabemos que tais exigências não são possíveis, pois ninguém pode dar conta de tudo o tempo todo. Os desafios da atualidade têm gerado nos pastores desgastes que por sua vez podem ser somatizados trazendo consequências pessoais, familiares, financeiras, e para o reino.

Tenho observado que existe um crescente número de pastores que vem desenvolvendo problemas de saúde devido o desgaste como cuidador ou demonstram a síndrome de Burnout ( descoberta na década de 70).
Burnout é uma expressão inglesa ("to burn out" que significa queimar por completo). É um distúrbio psíquico de caráter depressivo, caracterizado pelo esgotamento físico e mental. O esgotamento está relacionado com o estresse causado pelo "trabalho como cuidador".


O ofício pastoral nada mais é que cuidar (espiritualmente, fisicamente etc.), segundo Champlim a palavra pastor vem do hebraico que significa cuidar dos rebanhos. O portador da síndrome de Burnout se destaca pela dedicação exagerada à atividade que exerce, no nosso caso o pastorado. O desejo de ser sempre melhor, ter altos desempenhos, o desejo de valorização pessoal faz com que a vida de cuidador (pastor) se torne uma obstinação e compulsão, levando a um desgaste emocional e físico.


Fisiopatologia do estresse: Em condições de estresse crônico, várias substâncias como cortisol e outros são lançados na corrente sanguínea, causando desequilíbrio. A maioria dos óbitos é causada por doenças no sistema cardiovascular e um dos fatores é o estresse.


Alguns sintomas dessa síndrome são:


Sintomas psicossomáticos: enxaqueca, dores musculares ou cervicais, gastrite, úlcera, diarréias, palpitações, hipertensão, suspensão do ciclo menstrual (na mulher), impotência (nos homens), baixo libido tanto nas mulheres quanto nos homens.


Sintomas comportamentais: violência, drogadição medicamentosa, incapacidade de relaxar, mudanças abruptas de humor.


Comportamento de risco (suicídio: conversas que dizem que a vida não vale à pena e questionam: porque Judas não foi salvo? Tal conversa tem como alvo defender o suicídio).


Sintomas emocionais: alto nível de impaciência, distanciamento afetivo como forma de proteção do ego, freqüentes conflitos interpessoais, sentimentos de solidão, irritabilidade, ansiedade, baixa tolerância a frustração, dificuldade de concentração, impotência, declínio no desempenho profissional (pastorado), apatia e negação.


Essa síndrome geralmente é desenvolvida em pessoas que tiveram alto grau de esforço físico ou mental e tiveram ou não pequenos intervalos de descanso para se recuperarem fisicamente.


O que fazer?


Precisamos mudar nossa cultura, pois se não cuidarmos de nós mesmos como teremos condições de cuidar do próximo,... "Ame o próximo como a ti mesmo." - Marcos 12:31.


Muitas vezes dizemos para os membros da igreja buscar ajuda de um profissional e nós mesmos ignoramos isso. Os pensamentos geram os comportamentos, por isso que é de suma importância mudar tais fatores psíquicos e enxergar que não precisamos ser sempre 100%. Existe uma máxima em saúde mental: atrás de todo excesso se esconde uma doença.

No nosso caso, pastores, muitas vezes nos esquecemos que o próprio Deus teve seu momento de descanso, ele é o promotor dessa idéia, o descanso é fundamental para renovar nossas energias e nos deixa abertos para novas idéias e inovações. Com as energias renovadas ficamos mais dinâmicos. Viver sem estresse é impossível, mas podemos minimizá-lo de algumas formas:


1) Tirar férias quando possível: O hábito de recarga das energias é importante para todos os seres vivos, mas algumas vezes deixamos de lado e alguns ficam vários anos sem investir em si através de alguns dias de férias. E outros, ainda quando o fazem querem levar membros na sua viagem de férias. Essa atitude por mais nobre que seja tira a privacidade da família pastoral.


2) Investir algum tempo à atividades que lhe proporcionem prazer: Muitas vezes parece quase pecado falar na igreja que temos um Hobby, pois falar de algo que nos dá prazer além de ir à igreja e ler a palavra "ainda" é um tabu. Não podemos esquecer que o ministro e sua família precisam de algum tempo de lazer. Pois esse tempo produzirá descanso mental e uma renovação mental espiritual.


3) Evitar sedentarismo. O sedentarismo tem sido a causa de doenças como: obesidade, diabetes, problemas cardiovascular, entre outros. A atividade física proporciona ao organismo uma ativação de substâncias que estimulam a circulação sanguínea, causando bem estar físico e mental.


4) Evitar um ministério pautado na produção quantitativa: Somos frutos de uma sociedade competidora, ávida pelo sucesso e muitas vezes entramos nesta correria em busca de produção. Não podemos esquecer que a obra não é nossa e sim de Deus, e no demais nem sempre podemos ter como crescimento somente números, existem outros crescimentos além do quantitativo. Queremos produzir para o reino e não viver uma vida de apenas ativismo "sacrificando" a nós mesmo, família e igreja.

Que Deus nos ajude a fazer uma bela obra para ele, e se possível com o mínimo de estresse

Pr. Alessandro Francisco da Silva
Instituto Jetro


Fonte: http://www.ameiilheus.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Pastores segundo o coração de Deus – Jeremias 3.15


1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.


2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.


3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino.


4. Vejamos algumas lições desse texto:
I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15


1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça

• Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja.

• Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça.


2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz


• Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido.


II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15


1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão


• O que é um pastor? O que significa pastorear?


a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.


b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.


c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranqüilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.


III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15


1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração


a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:


1) É um pastor que tem consciência de que Deus o chamou, não para governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;


2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloqüente sermão.


3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.


4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.


5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.


6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.


IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15


1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento


• O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra.

• Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão.

• Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardápio apetitoso, balanceado.

• As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência.


2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência


• Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.

• O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.

• O pastor trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.

• Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.

Por Rev.
Hernandes Dias Lopes

Fonte:


http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/01/pastores-segundo-o-coracao-de-deus/