Pr. David Silva

Pr. David Silva

sexta-feira, 2 de maio de 2008

DENGUE PODERÁ MATAR MUITO MAIS EM 2009!

Sem prevenção, 2009 terá nova epidemia de dengue, diz especialista!


O epidemiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, alerta: se população e autoridades não levarem realmente a sério o combate ao Aedes aegypti, uma nova epidemia de dengue poderá ocorrer no verão de 2009. E o que é pior: a doença poderá ser tão ou mais letal no próximo ano.

O superintendente em Vigilância em Saúde do estado, Victor Berbara, concorda com o especialista. Berbara observa que no Sudeste Asiático, onde circulam os quatro vírus, os casos graves são cada vez mais freqüentes por causa das sucessivas epidemias.

Desde o início do ano já foram registradas 92 mortes e 110.783 casos, no estado. Na epidemia de 2002, durante todo o ano, 91 pessoas morreram e 288.245 casos foram registrados.Berbara diz que a epidemia de 2002 também era grave, tanto que o número de mortos foi elevado. Mas que a situação atualmente é ainda mais preocupante.

“Temos atualmente os tipos 2 e 3 do vírus circulando. Até dezembro de 2007, o vírus predominante era o do tipo 3. No início do ano, o vírus 2, que é mais agressivo, passou a dominar, por isso, tantos casos graves. Ainda há muita gente suscetível. Por isso, não podemos relaxar no combate ao mosquito. Se não quisermos enfrentar uma nova epidemia em 2009, temos de trabalhar muito”, alertou Berbara.

Epidemia de 2002 teve mais casos

De acordo com dados da Secretaria estadual de Saúde, em janeiro de 2002 foram registrados 49.280 casos de dengue, contra 16.573 casos em janeiro de 2008. Em fevereiro de 2002 o número de casos foi de 99.016, enquanto que no mesmo período deste ano foram 22.355 casos. Já em março de 2002, a doença atingiu seu pico com 99.861 casos, enquanto que em março deste ano foram registrados 46.780 casos.

“A diferença entre os números mostra isso, ou seja, a magnitude da doença. Não resta dúvida de que vivemos a epidemia mais grave de toda a história da dengue no país. Os tipos de vírus 2 e 3 são normalmente mais agressivos. E este ano ficou claro que estamos expostos a um subtipo – vírus importado do Caribe ou da Ásia – ainda mais poderoso. Por isso, quem nunca esteve exposto a esses dois tipos de vírus, como as crianças, estão mais suscetíveis”, explicou o epidemiologista.

Dengue hemorrágica

Embora ressalte que, quem já contraiu dengue do tipo 2, por exemplo, não volta a ser infectado pelo mesmo tipo de vírus, Medronho lembra que numa segunda infecção por outro tipo de vírus pode fazer com que a vítima contraia a forma mais grave da doença: a hemorrágica. Por isso, um novo surto pode ser tão perigoso.

“A densidade do vetor (mosquito) está elevadíssima. Por isso, população e autoridades têm de manter o combate ao mosquito durante todo o ano, todos os dias. Só vamos vencer a dengue se todos fizerem o dever de casa. Que toda a grave situação que estamos vivendo sirva de lição”, enfatizou Medronho.

Apesar dos estudos em andamento para a criação de uma vacina contra a dengue, o epidemiologista acredita que somente dentro de oito a dez anos ela estará disponível no mercado para o uso da população. E mesmo assim, ressalta Medronho, ela não será suficiente para evitar infestações e até mesmo óbitos, pois sempre tem alguém que não toma a vacina.Para Medronho, doença começa a entrar em declínio

Segundo ele, a doença está começando a entrar em declínio por duas razões. Primeiro porque com a mudança de estação, a temperatura média está em declínio, o que desagrada o mosquito. Segundo, devido ao grande número de pessoas já infectadas.

“Isso significa que está se esgotando o número de pessoas suscetíveis à doença. Como quem pega um tipo de vírus, não o contrai novamente, o número de pessoas suscetíveis ao vírus 2 está diminuindo. Mas isso não quer dizer que elas não possam contrair e de forma mais grave o vírus 3”, explicou Medronho.

http://www.culturadesantabarbara.com.br/capacompleta.php?id=24860&flag=ind

DENGUE PODERÁ MATAR MUITO MAIS EM 2009!

Sem prevenção, 2009 terá nova epidemia de dengue, diz especialista!


O epidemiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, alerta: se população e autoridades não levarem realmente a sério o combate ao Aedes aegypti, uma nova epidemia de dengue poderá ocorrer no verão de 2009. E o que é pior: a doença poderá ser tão ou mais letal no próximo ano.

O superintendente em Vigilância em Saúde do estado, Victor Berbara, concorda com o especialista. Berbara observa que no Sudeste Asiático, onde circulam os quatro vírus, os casos graves são cada vez mais freqüentes por causa das sucessivas epidemias.

Desde o início do ano já foram registradas 92 mortes e 110.783 casos, no estado. Na epidemia de 2002, durante todo o ano, 91 pessoas morreram e 288.245 casos foram registrados.Berbara diz que a epidemia de 2002 também era grave, tanto que o número de mortos foi elevado. Mas que a situação atualmente é ainda mais preocupante.

“Temos atualmente os tipos 2 e 3 do vírus circulando. Até dezembro de 2007, o vírus predominante era o do tipo 3. No início do ano, o vírus 2, que é mais agressivo, passou a dominar, por isso, tantos casos graves. Ainda há muita gente suscetível. Por isso, não podemos relaxar no combate ao mosquito. Se não quisermos enfrentar uma nova epidemia em 2009, temos de trabalhar muito”, alertou Berbara.

Epidemia de 2002 teve mais casos

De acordo com dados da Secretaria estadual de Saúde, em janeiro de 2002 foram registrados 49.280 casos de dengue, contra 16.573 casos em janeiro de 2008. Em fevereiro de 2002 o número de casos foi de 99.016, enquanto que no mesmo período deste ano foram 22.355 casos. Já em março de 2002, a doença atingiu seu pico com 99.861 casos, enquanto que em março deste ano foram registrados 46.780 casos.

“A diferença entre os números mostra isso, ou seja, a magnitude da doença. Não resta dúvida de que vivemos a epidemia mais grave de toda a história da dengue no país. Os tipos de vírus 2 e 3 são normalmente mais agressivos. E este ano ficou claro que estamos expostos a um subtipo – vírus importado do Caribe ou da Ásia – ainda mais poderoso. Por isso, quem nunca esteve exposto a esses dois tipos de vírus, como as crianças, estão mais suscetíveis”, explicou o epidemiologista.

Dengue hemorrágica

Embora ressalte que, quem já contraiu dengue do tipo 2, por exemplo, não volta a ser infectado pelo mesmo tipo de vírus, Medronho lembra que numa segunda infecção por outro tipo de vírus pode fazer com que a vítima contraia a forma mais grave da doença: a hemorrágica. Por isso, um novo surto pode ser tão perigoso.

“A densidade do vetor (mosquito) está elevadíssima. Por isso, população e autoridades têm de manter o combate ao mosquito durante todo o ano, todos os dias. Só vamos vencer a dengue se todos fizerem o dever de casa. Que toda a grave situação que estamos vivendo sirva de lição”, enfatizou Medronho.

Apesar dos estudos em andamento para a criação de uma vacina contra a dengue, o epidemiologista acredita que somente dentro de oito a dez anos ela estará disponível no mercado para o uso da população. E mesmo assim, ressalta Medronho, ela não será suficiente para evitar infestações e até mesmo óbitos, pois sempre tem alguém que não toma a vacina.Para Medronho, doença começa a entrar em declínio

Segundo ele, a doença está começando a entrar em declínio por duas razões. Primeiro porque com a mudança de estação, a temperatura média está em declínio, o que desagrada o mosquito. Segundo, devido ao grande número de pessoas já infectadas.

“Isso significa que está se esgotando o número de pessoas suscetíveis à doença. Como quem pega um tipo de vírus, não o contrai novamente, o número de pessoas suscetíveis ao vírus 2 está diminuindo. Mas isso não quer dizer que elas não possam contrair e de forma mais grave o vírus 3”, explicou Medronho.


Fonte: http://www.culturadesantabarbara.com.br/capacompleta.php?id=24860&flag=ind

DENGUE, UMA AMEÇA À VIDA!

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.

Em nosso País, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram o avanço da doença desde sua reintrodução, em 1976. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionais. Por isso, o controle proposto pelo Programa Nacional de Controle da Dengue trouxe mudanças efetivas em relação aos modelos anteriores e, hoje, o controle da transmissão do vírus da dengue se dá essencialmente no âmbito coletivo e exige um esforço de toda a sociedade.

Este ano, 120.570 pessoas contraíram dengue no Brasil. Desse total, 74 morreram - 48 pela forma hemorrágica da doença e o restante por complicações provocadas pela infecção.


Os números, divulgados nesta segunda-feira (31) pela Secretaria de Vigilância em Saúde, mostram que em 14 Estados a epidemia cresceu, quando comparada aos primeiros dois meses de 2007. O maior aumento foi no Amazonas: um número de casos 992% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.


Quando se analisa os números totais do País, no entanto, o número de casos de dengue sofreu uma redução de 27%. Essa queda se deve à redução dos casos na região Centro-Oeste, de 79%, e na região Sul, onde o número de registros este ano foi 56,88% inferior ao que foi contabilizado ano passado.


Epidemia no Rio


O Rio notificou até fevereiro 43.523 casos de dengue, 36% de todos os casos registrados no Brasil. A cidade do Rio registrou maior número de casos da doença: 3.141. Em seguida, vem Angra dos Reis, com 3.141 casos confirmados. Nova Iguaçu aparece em terceiro lugar, com 2.643 casos. No Rio, foram internados 3.237 pessoas, 53% desse total eram menores.







Fonte: http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--1292-20080331