Pr. David Silva

Pr. David Silva

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O OBREIRO CHAMADO PRECISA SE ESTRUTURAR

A Palavra de Deus, que é viva, eficaz e imutável (Hb. 4:12, Lc. 21:33), chama à atenção dos líderes de ministérios para algo muito importante, no que se diz respeito à separação de obreiros: Não colocar neófitos à frente dos trabalhos na casa de Deus. A palavra neófito descreve aquele que é: Desajeitado, imperito, inábil, incapaz, inexperto, insciente, novato, ignorante, inexperiente, iniciante, recém-plantado, recém-convertido, inapto, etc... Esse é um ponto e de extrema relevância, que não pode ser ignorado, mas, requer toda atenção dos líderes, para evitar prejuízos à obra do Senhor.
Por que o apóstolo Paulo recomendou ao seu discípulo Timóteo, a não colocar pessoas desestruturadas na obra de Deus? Essa recomendação não foi só para Timóteo, mas para todos os líderes atuais. Assim sendo, a resposta é:
a) Evitar dores de cabeça para o seu próprio líder. O número de pastores que têm sofrido com pessoas chamadas de obreiros é incalculável. São pessoas que foram separadas sem o mínimo preparo. Algumas foram separadas por simpatia, influência financeira, imposição de pessoas influentes no ministério, por falta de pessoas capacitadas, por simplicidade do líder e coisas do gênero, e, hoje, ele paga caro por isso.
b) Evitar a possibilidade de queda destes “obreiros”. É muito comum em nosso meio, encontrar pessoas que tiveram um envolvimento forte com o inimigo que, se converteram e em um pequeno espaço de tempo elas são convidadas para pregar e testemunhar. Isso é um perigo, e é o que acontece com freqüência no nosso meio; infelizmente.
Quantas pessoas você conhece, que rapidamente apareceram pregando, testemunhado, participando de grandes conferências missionárias e evangelísticas, e a mídia as colocou num alto pedestal e hoje estão prostradas e tentado se recuperar? Não faz muito tempo, apareceu uma amada irmã que veio de lesbianismo, cheia de laços, sem passar por um processo de libertação e estruturação, e os seus líderes logo a colocaram nos púlpitos e na mídia.
Ela ministrava em muitas conferências, congressos e cruzadas evangelísticas. Só que ela não tinha estrutura para tal posição, era muito cedo. O que aconteceu? A irmã caiu com uma levita, apanhou do marido – que foi preso por agressão nos EUA – escandalizou o Evangelho e, hoje, a irmã estar trabalhando nos Estados Unidos como pintora de paredes e como entregadora de pizzas.
c) Os escândalos nas igrejas. Quando essas coisas acontecem, é evidente que quem sofre é a Igreja do Senhor Jesus. A igreja é um corpo e nós somos os seus membros. Quando um membro, por menor que seja, se machuca, todo o corpo sente as conseqüências. Nos últimos dias, tem sido uma prática comum, os jornais e as revistas trazerem como manchete de capa os escândalos que, infelizmente, contam com a participação e envolvimento de pastores, de bispos e de líderes evangélicos em falcatruas e crimes, que fatalmente, afetam a igreja, causando-lhe prejuízos e tropeços.
Como no caso da IURD na Bahia, em que o Tribunal de Justiça da Bahia condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar indenização de R$ 1 milhão, além de juros e correção, aos pais do estudante Lucas Terra, morto em 2001. Ele foi queimado vivo pelo pastor Sílvio Roberto Santos Galiza, que cumpre pena de 18 anos. Para o TJ, a igreja é responsável pela escolha de seus membros e tem o dever de vigiar a conduta de seus integrantes.

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