Pr. David Silva

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

COMO NOS DIAS DE NOÉ

73,3% dos homicídios no Brasil ocorrem em 10% dos municípios.

Estudo foi divulgado pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla).
Proporcionalmente, Coronel Sapucaia (MS) é o município mais violento.

Por CAROLINA JARDON
E
GUSTAVO TOURINHO

Estudo divulgado nesta terça-feira (29) pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla) mostra que a violência no país está concentrada em apenas 10% dos municípios. Os dados da pesquisa "Mapa da violência dos municípios brasileiros 2008", referentes ao ano de 2006, mostram que nada menos do que 73,3% do total de homicídios ocorridos no Brasil foram cometidos nos 556 municípios mais violentos. Atualmente, o Brasil possui 5.564 municípios.

Os dados da pesquisa indicam que esses 10% tendem a ser municípios de grande porte, pois concentram 44,1% da população do país. Se a média nacional de municípios por habitante em 2006 era de 32,6 mil habitantes, a média desses 10% era mais do que quatro vezes superior: 143,9 mil habitantes por município.

Todos os estados brasileiros possuem, pelo menos, um município fazendo parte desse grupo dos 10% dos municípios mais violentos. Excluindo o Distrito Federal (DF), que não possui malha municipal, existem estados em que parte significativa dos municípios integra esse grupo classificado como "crítico" no estudo: é o caso do Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima, todos com 40% ou mais de seus municípios fazendo parte do grupo.

Em outro extremo, os estados do Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina têm menos de 2% de seus municípios participantes do grupo dos 10%.

Mais violento

O estudo da Ritla mostra que Coronel Sapucaia (MS) é o município com a maior taxa média de homicídios do país, levando-se em conta o número de mortes e o tamanho da população. Apesar de terem havido 13 homicídios na cidade em 2006- que ocupava, com dados de 2004, o 3º lugar da pesquisa -, o pequeno tamanho da população (14,6 mil habitantes) faz com que, na média, Coronel Sapucaia ocupe o topo do ranking.

Cidades com maior índice de homicídios por habitante, segundo a Ritla. (Imagem: Editoria de Arte/G1)


A cidade que ocupava o posto de mais violenta do Brasil com dados da pesquisa anterior feita também pela Ritla, Colniza (MT), melhorou seus índices de mortalidade: em 2004, ocorreram ali 18 homicídios, o que coloca a cidade com uma média de 165,3 óbitos por 100 mil habitantes. Já em 2006, Colniza registrou as mesmas 13 mortes violentas que Coronel Sapucaia (MS), mas, como sua população é ainda menor (13,5 mil habitantes), sua média de mortes a cada 100 mil habitantes caiu para 106,4.

A capital de estado que aparece mais mal posicionada no ranking é Recife, com 1375 homicídios. Esse número coloca uma das cidades mais importantes do país em 9º lugar na lista de municípios mais violentos. Segundo dados da pesquisa, ocorrem 90,5 homicídios para cada 100 mil habitantes recifenses.

Além de Coronel Sapucaia (MS), Colniza (MT) e Recife, fazem parte da lista de 10 cidades mais violentas Itanhangá (MT), em 3º lugar; Serra (ES), em 4º; Foz do Iguaçu (PR), em 5º; Tailândia (PA), em 6º; Guairá (PR), em 7º; Juruena (MT), em 8º; e Tunas do Paraná (PR), em 10º.

Números absolutos

A cidade em que o número absoluto de homicídios foi maior em 2006 é São Paulo, com 2.546 mortes. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 2.273. Recife está em 3º, com 1.375 homicídios.

Em 10 anos (1996-2006), o número total de homicídios registrados em todo o Brasil passou de 38.888 para 46.660, representando um aumento de 20%, levemente superior ao crescimento da população, que, segundo a pesquisa, foi de 16,3% no mesmo período.

Cidades com maior número de homicídios em números absolutos (Imagem: Editoria de Arte/G1)


Os dados do estudo mostram que o número de homicídios registrou um crescimento regular até 2003, com aumentos elevados em torno de 4,4% ao ano. Já em 2004, essa tendência história se reverte de forma significativa: o número de homicídios cai 5,2% em relação a 2003, fato diretamente ligado, para os responsáveis pelo estudo, à política de desarmamento desenvolvida pelo governo federal naquele ano.

Nos anos seguintes, as taxas de homicídios continuaram caindo, mas em um ritmo menor, segundo a pesquisa. Dessa forma, entre 2003 e 2006, as quedas anuais são da ordem de 2,9%, fato também atribuído, pelo estudo, às políticas de desarmamento, incluindo o resultado do referendo, favorável à entrega das armas de fogo por parte da população.

Metodologia

A última edição do "Mapa da violência dos municípios brasileiros" foi publicada em 2007, mas continha apenas informações e indicadores de mortalidade coletados até 2004. Como o Ministério da Saúde disponibilizou os dados até 2006, a Ritla decidiu elaborar uma nova pesquisa. O estudo classifica a violência em três pontos: acidentes de transportes, homicídios e óbitos por uso de armas de fogo.

Produzido a cada dois anos desde 1998, o estudo analisa a situação e a evolução da violência nas 27 capitais e nas 10 regiões metropolitanas. Recentemente, um novo fenômeno chamou a atenção dos pesquisadores: se até 1999 os pólos de violência eram as grandes capitais e metrópoles, depois disso observou-se o deslocamento da violência para o interior dos estados.
(Fonte: www.g1.globo.com).

Como nos dias de Noé, em que o homem deu vida aos maus desígnios do seu coração corrompido pela semente do mal, a situação do mundo hodierno, rebelde e pecaminoso não é diferente. A raça humana, vivendo cada dia que passa distante do Senhor, está caminhando a passos largos para a destruição!

Estes altos índices de violência é uma minúscula amostra do que está acontecendo no mundo e demonstra claramente a dura realidade da vida humana distante do seu criador, além sinalizarem à volta do Senhor Jesus; pois assim como no relato dos dias de Noé, conforme Gênesis 6, que diz:

“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente.Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.” (gn. 6.5-8).

Em que o homem não deu ouvidos à voz do Deus que, por meio de Noé, conclamava o povo ao arrependimento e ao retorno à sanidade, para que o mundo não fosse destruído, devido à tamanha maldade dos corações pervertidos pelo pecado – e assim ocorreu, quando o Dilúvio destruiu todos os seres viventes deste planeta; exceto oito pessoas, Noé e sua família – semelhantemente irá acontecer com esta geração, diz a Palavra, com uma diferença: desta feita será com fogo e não com água; se ela não se render ao Senhor Jesus:

“ Mas os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (II Pe. 3.7).

E, assim como aconteceu naqueles dias, em que Deus encontro um homem que estava na brecha e este acho graças aos olhos de Deus, seja com você nestes dias: Ache graça aos olhos do Pai!

Pr. David Silva.

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